Na última sexta-feira, 12 de agosto, aconteceu na capela do colégio Nossa Senhora do Sion a missa de sétimo dia de Jô Soares, que morreu no dia 5 de agosto aos 84 anos. O evento organizado pela Academia Paulista de Letras contou com a presença de diversos amigos e familiares, que falaram sobre o apresentador.

Maria Adelaide de Amaral, roteirista e dramaturga, iniciou a cerimônia com a leitura do Salmo 22, um dos trechos da bíblia. A missa foi celebrada pelo padre Júlio Lancelotti e o bispo dom Fernando Antônio Figueiredo. O médico e escritor, Drauzio Varella, contou durante suas palavras que Jô escolheu deixar o hospital e morrer em casa, onde ele ficou assistindo filmes clássicos noir, o gênero favorito do apresentador. “É difícil falar do gênio tendo convivido com ele”, afirmou o amigo.
Flávia Pedra Soares, ex-esposa e amiga do apresentador, contou que Jô teve consciência de sua morte e, por isso, repetia diversas vezes “morrer é fácil, difícil é a comédia”, frase do comediante Edmund Gwenn. O apresentador estava com problemas no pulmão, e acabou morrendo por falência múltipla dos órgãos

A ex-companheira e amiga Flávia Pedra Soares, conhecida como Flavinha, relembrou a devoção do humorista por santa Rita de Cássia e revelou que, ao ter consciência da morte, Jô repetia “morrer é fácil, difícil é a comédia”, lembrando a última frase atribuída ao comediante britânico Edmund Gwenn.
Outros amigos do comediante também compareceram, como a atriz e jornalista Marília Gabriela acompanhada do filho, Theo Cochrane, e também as atrizes Cláudia Raia, Irene Ravache, Mônica Martelli, Mayana Neiva, Martha Nowill e Vera Zimmerman e os os atores Giovani Tozi e Jarbas Homem de Mello. Os filósofos Mario Sergio Cortella e Leandro Karnal também prestigiaram o apresentador. Além disso, Adriane Galisteu também foi a missa de Jô.
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