
Para prevenção do coronavírus todos especialistas estão indicando o uso de álcool em gel para higienização das mãos. A consequência dessa indicação está nos mercados: a demanda pelo álcool em gel subiu 1.700%, com isso, os produtos estão cada vez mais escassos e superfaturados.
Só na primeira semana de março, a produção chegou a 2,16 milhões de frascos contra a fabricação média de 120 mil embalagens em janeiro. Apesar do aumento da fabricação, a quantidade dos produtos não estão dando conta da demanda e o item desapareceu das prateleiras dos mercados e farmácias.
A alta demanda somada com a falta de mercadoria resultou no aumento dos preços. Em algumas redes o produto aumentou mais de 150%, saindo de R$ 16 para uma média de R$ 40 o frasco de 500 ml, segundo pesquisa feita em sites de comparação de preço. Tudo aconteceu entre os meses fevereiro e março.
A Companhia Nacional de Álcool (CNA), que representa 70% do mercado de álcool em todo o país, calcula que sua demanda atual é o dobro da capacidade de produção. Para atender ao mercado que só cresce, a empresa antecipou em 20 dias a contratação de 90 novos funcionários e iniciou um terceiro turno na fábrica.
Mesmo com todas as medidas para ampliar a produção, os pedidos estão atrasados em pelo menos 15 dias. Apenas nos dez primeiros dias de março, 2,16 milhões de frascos de álcool em gel foram produzidos. O número é o sobro do que foi fornecido em todo o mês de fevereiro, quando a Companhia vendei 1,2 milhão de itens.
Especialistas dizem que, até o fim do mês a demanda pela mercadoria irá subir para, em média, seis milhões de frascos.
Agora, você pode receber notícias da Pais&Filhos direto no seu WhatsApp. Para fazer parte do nosso canal CLIQUE AQUI!