
Liz Smith, era apenas uma enfermeira em um hospital nos Estados Unidos, até que se viu mãe de uma recém-nascida prematura e em abstinência neonatal. A menina nasceu com um pouco mais que um quilo e meio e ficou por muito tempo na UTI sem receber nenhuma visita, quando recebeu alta, não havia ninguém para buscá-la. Liz, que já a via todos os dias entrou com o pedido da guarda.
Gisele, hoje com dois anos, ficou por meses e meses internada, a mãe (biológica) é dependente química e usou drogas durante a gestação, o que fez com que a menina já nascesse viciada e em estado de abstinência. Ela precisava de muitos cuidados e cuidados intensos.
A diretora de enfermagem contou à CNN que no começo, ela tinha a intenção de ficar com a menina só enquanto ela ainda estava se alimentando por sonda e até ela ficar bem e voltar para a família biológica, mas isso nunca aconteceu.
Liz diz ter vivido uma montanha russa emocional, ela estava muito feliz pela recuperação da menina e por ter se tornado mãe, mas também estava muito triste pela outra mãe de Gisele, que estava perdendo a oportunidade de conviver com a menina.
“Tentar superar um vício e tornar-se mãe ao mesmo tempo é impossível.”, contou a Liz, que é infértil e passou por vários tratamentos que não funcionaram. E desde de outubro de 2018 Liz e Gisele são mãe e filhas oficialmente em todas as instâncias da lei americana.
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