O vídeo da campanha de Dia das Mães da JOHNSON’S® rodou pelas redes socais nas redes sociais na última semana. Todo delicado, ele mostra cada detalhe fofo do bebê Lucca.
Os pais, Regiane e Rafael, nos contaram em um evento da marca para divulgar a campanha e falar sobre diversidade, que aconteceu na última semana, em São Paulo, que o filho gosta mesmo de uma farra. “Pra gente ele sempre foi uma celebridade, só que agora ele é conhecido”, disse o pai sobre a repercussão.
Criado para homenagear as mães, o filme foi feito pela produtora O2 Filmes. Conversamos com Fred Luz, diretor desse novo filme, e descobrimos que o Lucca foi escolhido, principalmente, pelo sorriso e simpatia. Antes disso, a capa da Pais&Filhos de março foi de alguma forma uma inspiração para a campanha. Confira a entrevista com o diretor e saiba mais sobre o filme.
– Como foi a escolha do protagonista?
Essa procura já foi diferente em sua essência por serem bebês e não atores. A escolha pelo Lucca foi, principalmente, pelo sorriso e simpatia. Queríamos trazer a maior naturalidade possível e a verdade em seu rosto nos encanta e transforma. Isso que precisávamos.
– Como pensaram nos detalhes do filme?
Queríamos surpreender, mas para isso sabíamos que precisávamos ter conhecimento sobre o assunto. Em vista disso, nossa procura sempre foi pela delicadeza e principalmente pela abordagem com o tema. Interpretamos o mundo desta forma, acreditamos nisso.
– Por que optaram por fazer um filme apenas com som e só com o bebê?
Nossa opção foi pela sensibilidade, mais de um bebê não iria mudar isso. Da forma que filme foi feito conseguimos representar todos os bebês. Tem uma frase que eu gosto muito, mas não me lembro o autor: “uma historia que não é boa em poucas palavras não ficaria boa nem em 100 páginas”.
– Na sua opinião, o que mudou na cultura para agora o bebê JOHNSON’S® ser um bebê com síndrome de Down?
Na verdade “o bebê Johnson’s” são todos os bebês. Branco, amarelo, com isso ou sem aquilo não importa. Bebês representam a vida, nos encantam, nos transformam. Acredito que estamos em constante evolução, e agora conseguimos ter a consciência de que não existem diferenças.
– Como você sente com toda essa repercussão positiva do filme?
É muito bom ver quando a publicidade deixa de estar em uma caixinha chamada de propaganda e passa a ser conteúdo dividido e compartilhado por pessoas que não são do meio da comunicação.
É isso que nos move. É bom ver quando um projeto seu consegue despertar discussões e principalmente ter um papel social.
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