Com o nascimento do terceiro filho, a esposa de Zé Vaqueiro, Ingra Soares, de 32 anos, está passando por um momento delicado ao ter o bebê recém-nascido, internado na UTI. Arthur nasceu com a Síndrome de Patau, que tem como decorrência uma má-formação congênita. A empresária já é mãe de um menino, Daniel Martim, de 3 anos, fruto do casamento com Zé Vaqueiro, e também de uma menina, Nicole, de 13 anos, fruto de uma antiga relação.
Mesmo o público sendo informado sobre a condição do bebê apenas hoje, com o comunicado feito pela equipe do cantor, os pais de Arthur já sabiam que o bebê sofria da Síndrome ainda na gravidez, já que por meio de exames pré-natais é possível descobrir o risco de doenças cromossômicas.
Por saber sobre a doença ainda na gestação, Ingra que compartilha a rotina coma família nas redes sociais, explicou que iria ficar afastada da internet durante a gravidez, por ser de risco: “Há mais ou menos um mês e meio descobrimos que minha gravidez é de risco e até então venho descobrindo vários problemas na minha gestação. Nunca gostei de expor meus problemas em redes sociais, sou uma pessoa muito reservada. Sendo assim, preferi me recolher diante de todos os acontecimentos. Não tenho cabeça para absolutamente nada, meu psicológico está abalado”, explicou.
Síndrome de Patau
Segundo o portal da Rede D’or São Luiz, a Síndrome de Patau é caracterizada por ser uma má-formação genética no sistema nervoso, que apesar de ser mais comum em bebês do sexo feminino, podem afetar também bebês do sexo masculino como no caso do filho de Zé Vaqueiro. A doença genética rara acontece em 1 em cada 5.000 recém-nascidos.
É possível detectar a doença ainda na gravidez?
Sim, é possível com o exame genético não invasivo, chamado de NIPT (sigla em inglês para teste pré-natal não invasivo), é possível descobrir além do sexo, e o risco de doenças cromossômicas: “O NIPT serve para avaliar possíveis alterações cromossômicas do feto, como a síndrome de Down, síndrome de Edwards, síndrome de Patau e as alterações dos cromossomos sexuais: síndrome de Turner, síndrome de Klinefelter”, explicou a Dra. Cristiane Cadore Hagemann.
“A utilização de modernos testes genéticos têm contribuído muito para melhorar ainda mais o acompanhamento pré-natal. A tendência é que cada vez mais surjam testes não invasivos ainda mais seguros que possibilitem a detecção de doenças genéticas, apoiando pais e mães”, explicou da médica, que afirmou que diagnósticos falsos-negativos são muito baixos.