
Apesar de serem considerados grupos de risco, os idosos estão surpreendendo com casos de recuperação da Covid-19. Por isso, a Universidade de São Paulo (USP) resolveu estudar essa super resistência de alguns deles.
De acordo com informações do Estadão, os estudiosos do Centro de Pesquisas do Genoma Humano e Células-Tronco acreditam que “a diferença na resposta à infecção está relacionada ao genoma, conjunto de genes”.
Os pesquisadores enxergam na genética uma explicação para que algumas pessoas desenvolvam estados graves da doença e outras não apresentem nem mesmo os sintomas. Por isso, estão investigando casos como esses, mais graves ou assintomáticos.

De um lado, o estudo envolve indivíduos que foram extremamente resistentes ou até tiveram contato com o coronavírus e não contraíram, dando foco aos idosos, principalmente acima de 90 anos. Em oposição, avaliam jovens que não faziam parte dos grupos de risco mas tiveram casos mais graves.
Os especialistas devem fazer comparações dos genomas e encontrar algum sinal de qual gene pode ser de risco ou não. “Como temos grande interesse em descobrir os genes protetores, vamos focar nos super idosos“, afirmou a geneticista Mayana Zatz.