
A violência contra mulher aumenta cada dia mais, apesar da conscientização ter ganhado espaço ao longo dos anos e o debate em torno desse tema ser cada vez mais frequentes, os números, infelizmente, parecem só crescer. Segundo a pesquisa divulgada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mais de 4,6 milhões de mulheres sofreram uma agressão física no último ano.
Apesar de muitos pensarem que a violência acontece só de forma física, as agressões podem também ser verbais ou através de atitudes abusivas, por exemplo, hantagem emocional, humilhações, falta de afeto, castigos quando a vítima não se comporta exatamente como desejado, restrição do contato com a família e os amigos, etc.
É importante lembrar que a vítima nunca deve ser tratada como culpada e infelizmente, demora um tempo até ela se dar conta do que está passando. Por isso, com a ajuda da psicóloga Marilene Kehdi, pós-graduada em Psicossomática e Psicopatologia, Geriatria e Gerontologia Social, lembramos que existem formas que facilitam o afastamento de um relacionamento abusivo:
> O primeiro passo é ser realista e encarar a situação como ela realmente é.
> Não fique inventando justificativas para o comportamento do abusador ou faça pouco caso da situação.
> Procure ajuda psicológica.
> Peça apoio da família e dos amigos.
> Se informe sobre grupos de apoio.
> Seja cauteloso ao conversar com o parceiro para que ele fique ainda mais agressivo ou tente reverter a situação e convencê-lo a ficar.
> Invista na sua autoestima. Ela é essencial para enfrentar esse momento difícil e garantir que você não vai fraquejar no meio do caminho.
> Trabalhe o seu medo de ficar sozinho e se convença de que é melhor ficar sem companhia do que se submeter a um relacionamento como esse.
> Não se engane achando que o parceiro vai mudar de uma hora para a outra. Isso só acontece se ele quiser muito e demanda bastante esforço.
> Não se culpe pela situação. Essa atitude só faz com que a pessoa se sinta ainda mais fraca.
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