Já é sabido que mulheres que engravidam com idade mais avançada, perto do fim da vida útil dos óvulos, têm mais chances de ter gestações de risco. No entanto, o outro lado foi colocado em pauta num estudo publicado no British Medical Journal que analisou os riscos para a saúde do bebê quando o pai tem mais de 40 anos.
O estudo reuniu e analisou dados de 40,5 milhões de nascidos vivos nos Estados Unidos entre 2007 e 2016. Com os dados do Sistema Nacional de Estatísticas Vitais, os pesquisadores analisaram nos bebês a idade gestacional, o peso da criança ao nascer, índice de Apgar, se ficou internado na unidade de terapia intensiva neonatal e por quanto tempo e se o bebê teve convulsões.
Já nas mães, foram analisados diabete gestacional e pré-eclâmpsia.
No resultado final do estudo, a conclusão foi que a paternidade tardia influencia diretamente no aumento do risco de parto prematuro, baixo peso ao nascer e baixo índice de Apgar.
Para chegar a ao resultado, os estudiosos consideraram também a idade das mães. Por fim, o estudo aponta que pais com 45 anos ou mais se relacionavam a 14% de chance de aumento de casos de parto prematuro e 18% de chance de aumento de convulsões em bebês, quando comparados com filhos de pais entre 25 e 34 anos.
Gravidez após os 40
Para mulheres com 40 anos ou mais, a chance de conseguir engravida é de 5% no entanto, apesar das baixas chances, elas ainda existem e pode resultar em uma gravidez saudável e sem complicações. Claro que é preciso que a mãe faça o acompanhamento médico do pré-natal, independente de sua idade e da idade gestacional.
Além disso, ser uma mãe mais velha também tem suas vantagens. As mulheres com mais de 40 anos são geralmente mais seguras financeiramente, possuem mais sabedoria e maturidade. Um estudo recente também sugeriu que mães mais velhas são menos propensas a gritar com seus filhos e então, eles ficam emocionalmente mais saudáveis.
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