Na última sexta-feira, 22 de abril, Raquel Antunes da Silva, de 11 anos, foi imprensada por um carro alegórico em um poste durante o primeiro dia de desfiles de escola de samba na Sapucaí. Ela chegou a ser internada em estado gravíssimo e teve a perna amputada, mas não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois do acidente.
O corpo da menina foi velado neste sábado. Marcela Portelinha, mãe de Raquel, chegou a desmaiar ao entrar no cemitério do Catumbi, no Centro do Rio de Janeiro. Segundo testemunhas, ela gritava no velório. “Eu quero minha menina. Isso não tem que ficar assim”.

A morte de Raquel Antunes da Silva
Morreu no início da tarde desta sexta-feira, dia 22 de abril, a menina que foi prensada pelo carro alegórico abre-alas da escola de samba Em Cima da Hora e um poste, segundo informações do G1. Raquel Antunes da Silva, de 11 anos chegou a ter a perna direita amputada durante uma cirurgia.
Ela estava internada em estado gravíssimo no Hospital Souza Aguiar, e segundo funcionárias da unidade, ela teve uma hemorragia interna. Uma funcionária também disse que a tia de Raquel ligou para a mãe dela para informar sobre a morte.
Durante a cirurgia, que durou mais de 6 horas, a criança sofreu uma parada cardiorrespiratória e também teve traumatismo no tórax, além de respirar por aparelhos. Após o caso, Justiça determinou que as escolas de samba devem escoltar os carros alegóricos até os barracões. Essa decisão partiu do juiz Sandro Pitthan Espíndola, da 1ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso, que acolheu o pedido do Ministério Público estadual.