Um novo estudo feito pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, e da Universidade de Kiel, na Alemanha, defende que existem três tipos de coronavírus circulando pelo mundo. De acordo com o Bem Estar, os pesquisadores disseram que o vírus sofreu algumas alterações durante sua jornada até conseguir infectar mais de 1,5 milhão de pessoas no mundo inteiro.
Os pesquisadores analisaram as mutações do coronavírus nos primeiros 160 sequenciamentos genéticos nos humanos. Segundo o Bem Estar, é importante não criar alarde! Essas alterações no vírus são comuns e não significam que ele se torna pior a cada modificação ou mais contagioso ou com sintomas muito mais potentes do que os originais.
Você pode se perguntar por que eles estão estudando isso e tem um objetivo! Os cientistas querem conseguir traçar as rotas de infecção da covid-19, assim dá para sugerir medidas de conter o aumento da transmissão de um lugar para o outro. As informações também ajudam a descobrir qual é o ritmo da mutação do vírus, que até agora tem sido lenta. Isso facilita a criação de uma vacina que pode acabar com esse sofrimento e mudar nossas vidas.
Ainda segundo o Bem Estar, a pesquisa encontrou mais de 1.000 sequenciamentos genéticos do novo coronavírus em três grupos. Eles chamam de A, B e C. O B foi modificado a partir do A, e o C a partir do B. Ou seja, um foi derivado do outro.
Os pesquisadores chamam A de o vírus “original”, que tem relação com o coronavírus encontrado em morcegos e pangolins, um pequeno mamífero com diversas escamas e ameaçado de extinção, são os dois animais que estão relacionados com o começo da transmissão do vírus no mundo.
Já o tipo B do vírus está mais concentrado no Leste da Ásia, mas não chegou a muitos outros países perto daquela região, dizem os especialistas. Essa mutação a partir do tipo A deve ter acontecido porque o coronavírus encontrou uma forte resistência imunológica nos moradores para conseguir se espalhar entre outros lugares do mundo.
E por último o tipo C: reconhecido como o tipo do vírus que chegou à Europa e foi encontrado nos primeiros casos na França, Itália e Suécia. De acordo com os pesquisadores, esta é a categoria que chegou ao Brasil.
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