As formas de ensinar são diversas, na verdade o que importa é a aprendizagem da criança. Os alunos do Ensino Fundamental da Escola Estadual Arthur Guimarães, em São Paulo, têm experimentado um novo jeito de aprender. A instituição foi a primeira escola pública do país a receber um novo laboratório para o Programa de Aprendizagem Criativa, da Faber-Castell. A simples sala de aula foi transformada em um micromundo de aprendizagem, onde os alunos podem explorar a criatividade e expressar suas ideias de formas diversas.
A Faber-Castell fez a doação de todo o mobiliário e materiais para criar o espaço que funciona como um ambiente de criatividade e inovação. O programa oferece um conjunto de estratégias conectadas à BNCC (Base Nacional Comum Curricular) para estimular a resolução de problemas e a diversão durante o processo de aprendizagem. Além disso, realiza um processo contínuo de formação com os professores e todo o corpo docente da escola dentro do Programa de Aprendizagem Criativa.

“O Programa de Aprendizagem Criativa está disponível para contratação e implementação em escolas privadas e públicas, pois entendemos que a criatividade é uma habilidade fundamental para as pessoas no mundo atual e, por meio do Programa, instrumentalizamos e estimulamos esse pensamento criativo de forma estruturada nas crianças, preparando-as para lidar com desafios e serem bem-sucedidas na vida pessoal e profissional”, destaca Bruna Tedesco, Diretora de Inovação e Novos Negócios da Faber-Castell Brasil.
Luciana Souza, diretora da Escola Estadual Arthur Guimarães, diz já ter percebido os resultados reais dessa iniciativa para os alunos. “A criatividade é como um músculo que precisa ser estimulado e desenvolvido constantemente. Acreditamos que o pensamento criativo é capaz de transformar vidas e o mundo”, comenta.

Os alunos são estimulados a desenvolver projetos ligados aos conteúdos curriculares, mas em um ambiente totalmente inovador, onde são estimulados a usar a criatividade. Para alcançar esse objetivo, a metodologia é baseada em quatro pilares, que ajudam a direcionar as atividades:
- Projeto: A aprendizagem é melhor quando trabalhamos ativamente em projetos concretos que possam ser compartilhados com outras pessoas. Esses projetos podem ser os mais diversos: protótipos, jogos de computador, um castelo na areia ou uma peça de teatro, por exemplo.
- Paixão: Quando as pessoas trabalham em projetos pelos quais têm interesse, elas se esforçam mais, persistem diante dos desafios e, consequentemente, aprendem mais nesse período.
- Parceria: O desenvolvimento de projetos só é possível quando se faz parte de um ambiente social positivo, com pessoas compartilhando ideias, colaborando e ajudando no trabalho umas das outras.
- Pensar brincando: Aprender envolve experiências lúdicas, ou seja, manipular diferentes materiais, testar coisas novas e limites e assumir riscos sem ter o receio de errar.