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No Sul catarinense, um estudante de 18 anos foi vítima de ataques racistas realizados por outros alunos de sua sala. Em um grupo em aplicativo de mensagem que o menino não participava, um aluno enviou uma foto dele, o chamando de macaco. Além disso, um vídeo também foi enviado no mesmo chat, onde o garoto também aparece. Na legenda, outra frase preconceituosa foi escrita: “Uga uga eu sou um macaco”, enviou um dos integrantes do grupo.
Andrea Melo, a mãe da vítima de preconceito, procurou a escola assim que foi informada da situação no dia 2 de agosto e o colégio onde o filho estuda contou a ela que a suspensão de três dias dos alunos que realizaram as ações já foi feita. Além disso, Leonir Maffioletti, o diretor do Colégio Leme, se pronunciou sobre o assunto, já que no vídeo, o menino aparece na sala da direção: “A escola não compactua com isso, não apoia isso e não esteve envolvida”.
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Na sexta-feira, dia 12 de agosto, um boletim de ocorrência foi aberto e, na quarta-feira, dia 17 de agosto, a Polícia Civil relatou que abrirá um procedimento para apurar o caso por meio da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCami).
Segundo informações do G1, a mãe do garoto de 18 anos falou que o filho precisou buscar apoio psicológico após os ataques sofridos. O gestor da escola destaca que uma conversa com todas as turmas da escola foi feita para falar sobre racismo.
