Logo quando aconteceu o início do conflito entre Israel e Palestina, a jovem Adi Bayder ligou rapidamente para a avó para saber como ela estava. Felizmente ela atendeu ao telefone e disse que estava tudo bem. O que a família não esperava é que pouco tempo depois ela seria capturada e assassinada pelo grupo Hamas.
A idosa morava em Nir Oz, kibutz perto da Faixa de Gaza, e na primeira ligação, disse que estava bem e que não havia recebido nenhuma instrução sobre como agir naquele momento. A chamada durou poucos minutos, o suficiente para a família se certificar do estado dela. No entanto, a mulher estava perto do local onde o grupo Hamas iniciou a “Operação tempestade Al-Aqsa”, que já deixou muitos mortos.

Dias depois, a neta resolveu ligar novamente, porém desta vez a idosa não atendeu. Preocupada e já imaginando o que poderia ter acontecido, a confirmação da tragédia só veio após ela ver um vídeo publicado no perfil do Facebook da avó. Um dos militantes do Hamas filmou e publicou o assassinato dela. “O terrorista invadiu a casa dela, matou-a, pegou o seu celular, filmou o horror e publicou no Facebook dela. Foi assim que descobrimos”, escreveu a jovem em uma publicação.
“A minha avó era a melhor mulher que eu conhecia. Era o pilar da nossa família. Salvou todos nós. Tinha um grande coração e nunca fez mal a ninguém. Hoje de manhã, não recebi a mensagem ‘Meu querido amor, já se levantou?’, como acontecia sempre, um minuto depois das sete”, lamentou Adi.