Durante a noite de terça-feira de carnaval, 1 de março, o jovem Alexander Silvan Gonçalves Cardoso (20), foi assassinado após ser baleado na Rua Bagdá, em Honório Gurgel, na zona norte do Rio de Janeiro. O rapaz, que estava acompanhando do tio, o Yago Gonçalves (29) – saía de uma festa, quando foi surpreendido por um tiro na cabeça e no tórax. A família do garoto afirma que o jovem foi confundido com um bate-bola – que são grupos fantasiados que saem pelos bairros cariocas , batendo bolas de borracha no chão e animando os foliões.
Após o ocorrido, Alexander e Yago foram levados ao Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes. No entanto, o jovem não resistiu aos graves ferimentos e faleceu. Enquanto o tio teve alta no mesmo dia. “Tem a possibilidade, nada é descartado. É um momento muito difícil, mas temos que pressionar a polícia para efetivamente investigar o caso. Estão falando que é briga de turma de bate-bola, mas todos aqui sabemos que não é”, disse o Yago em entrevista concedida a Metrópoles.

De acordo com a família, o Alexander não se envolvia com o grupo de bate-bola há cerca de três anos. E ainda afirmaram que o jovem não tinha qualquer envolvimento com brigas, sobretudo, em rivalidade com qualquer integrante com grupos rivais de bate-bola. “Foram dois baleados e os dois não estavam envolvidos com bate-bola há uns três anos”, complementou o tio.
Os seguidores utilizaram as redes sociais para expressar as confusões que acontecem em época de carnaval. “Todo ano é essa droga aqui na nossa área. Marechal, Madureira, Bento Ribeiro, Honório, etc. Infelizmente sabemos que uns brincam, outros matam. Difícil de acreditar e aceitar”, contou uma moradora.
No momento, a Delegacia de Homicídios da Capital (CDH) está no processo de investigação sobre o assassinato de Alexander. No local do crime foi realizada uma perícia e os agentes captaram imagens das câmeras de segurança para dar seguimento no caso.