Na última quarta-feira, 24 de novembro, um avião bimotor caiu em bar aberto entre Ubatuba, localizada em São Paulo, e Paraty, praia que fica no Rio de Janeiro. Dentro dele estavam três pessoas, entre eles o copiloto, que foi identificado como José Porfírio de Brito Júnior, e o piloto, Gustavo Calçado Carneiro . O acidente aconteceu por volta das 21h.
O corpo foi encontrado em alto-mar, em Paraty, na Costa Verde fluminense, na tarde de quinta-feira por uma equipe da Força Aérea Brasileira (FAB). A confirmação é do Instituto Médico Legal (IML) de Campo Grande, após os familiares fazerem o reconhecimento do corpo.
Horas após a queda, a FAB encontrou o corpo de Gustavo já em mar aberto em Paraty. O corpo foi levado para a Base Aérea de Santa Cruz (BASC) e, posteriormente, para o IML de Campo Grande, onde passou por exame de necropsia e papiloscopia.
Mais cedo, muito emocionada, a mãe do jovem, Leda Macedo, afirmou que não queria crer que era o filho e que não teria estruturas para enterra-lo. O irmão mais novo de Gustavo afirmou ao GLOBO que a família ainda não sabe onde o corpo será sepultado.
“Infelizmente essa era uma notícia que não queríamos receber. Mas é meu irmão. Não sabemos ainda onde será o enterro. Lá (em Corumbá) é uma cidade muito pequena, todo mundo conhecido e temos parentes, amigos, muitos professores dele que querem dar o último adeus” disse o universitário Guilherme Calçado Carneiro, de 21. “Sonhos foram interrompidos” completou o rapaz.
Na manhã desta sexta-feira, a namorada de Gustavo, Larissa Vicente, afirmou que não iria falar sobre o assunto. Antes do reconhecimento do corpo, a mãe do piloto afirmou que o jovem perdeu o pai há pouco tempo por Covid-19 e que estava muito triste. “Ele (Gustavo) é tudo que tenho” desabafou.