Após sofrer um ataque fulminante, Saulo Romaens Silva Oliveira foi encontrado morto no apartamento que morava em La Plata e família enfrenta dificuldade em fazer translado do corpo da vítima de 34 anos, natural de Felixlândia, em Minas Gerais.

Érika Liertany Oliveira Gonçalves, que é irmã de Saulo, contou que ele estava residindo na Argentina há cinco anos para realizar o sonho de ser médico. A mulher viajou para o país onde o irmão faleceu para realizar o processo de translado com a informação de que seria necessário apenas ter em mãos o resultado da autópsia. Porém as coisas não foram fáceis como tinha sido dito anteriormente.

“Chegando lá, nos informaram que precisaria ser feito um exame toxicológico, que seria feito no dia primeiro de agosto, para poder fazer essa liberação do corpo”, conta ela. Os profissionais disseram em seguida que o corpo do irmão precisaria passar por mais exames, que seriam feitos no dia 25 de agosto, mas o resultado até agora não chegou.
A irmã da vítima diz que o total de gastos da família até o momento, devido ao processo que estão movendo, é de R$ 50 mil. O corpo permanece no necrotério particular, já que o público não atendia às necessidades da família: “Eles estavam pressionando pra que a gente fizesse o enterro lá na Argentina. E lá no necrotério público, não tem uma conservação do corpo de forma adequada, ele fica em temperatura ambiente, então deteriora muito rápido” contou. O pai do jovem, Raimundo Romaens de Oliveira, completa, demonstrando sua indignação: “Já não sabemos nem de onde tirar forças”.