
Depois de um mês de quarentena a apresentadora Fátima Bernardes, de 54 anos, voltou a apresentar todas as manhãs o programa “Encontro” nesta segunda-feira, 19 de abril. “Queremos continuar levando informação, mas a gente quer fazer um serviço de acolhimento ao público, dar uma respirada”, contou em entrevista à Quem.
Ela falou sobre as inovações que ocorreram nas gravações. “A gente vem com um programa um pouco menor. O Combate ao Coronavírus continua antecedendo a gente. A ideia é que a gente possa tratar e abordar assuntos diferentes — estamos ligados à realidade e ao factual, claro –, mas queremos abordar questões emocionais, comportamentais… O Jairo Bouer vai estar comigo no estúdio. Ele é o único que estará comigo todos os dias. Além disso, a Ana Maria Braga estará incorporada ao programa, com o quadro das receitas clássicas. Essas receitas fazem muito sucesso, o público sente falta, então será muito bacana poder ter essa parte do Mais Você ali no Encontro”, disse.

Fátima ainda contou como está a rotina em casa durante o confinamento: “Aqui em casa todo mundo divide tudo. Todo mundo arruma a cama, lava banheiro, ajuda na comida, lava louça, varre… Moramos em casa, então há ainda a questão de colocar o lixo para fora, o jardim… Jardim está prejudicado um pouquinho. Ah, e não há unha que resista a todas as atividades domésticas. Lavar, cozinhar, passar… Realmente não tenho mais unha nenhuma. Sei fazer minha unha, ajeito de vez em quando, mas para segunda-feira terei que fazer milagre (risos). Os meninos fazem faculdade com aulas online. A Beatriz faz estágio e está em home office. O Túlio está aqui comigo, mas tem todas as sessões da Câmara, que está funcionando online. Tenho cozinhado, que é algo que está me deixando muito feliz. Não gosto tanto da parte da louça, acho a parte mais chata. Graças a Deus, tenho uma lava-louça — tem me ajudado bastante e ajudado os meninos a não ficarem tão sobrecarregados nessa parte. Acho que a cozinha tem esse lado de unir as pessoas. De repente, está todo mundo na cozinha, trabalhando, se ajudando. Claro que tem dias em que estamos cansados e pedimos uma comida para entregar, mas foram raríssimos vezes. A gente realmente tem feito. Por não ter o horário tão rígido, a gente demora mais na conversa pós-almoço, pós-jantar… Às vezes, a gente para para tomar um cafezinho. eu me sinto muito privilegiada em viver isso. Sei que não é assim para a maioria das pessoas, mas esse reencontro com os meninos e com o Túlio em casa tem sido um período de muito aprendizado”, explicou.