O apresentador Faustão deu a sua primeira entrevista após receber alta hospitalar. Ele conversou com a jornalista Fabíola Reipert, da Record, sobre os seus problemas de saúde que fizeram ele ingressar na fila de espera do SUS para encontrar um novo coração. A entrevista vai passar na televisão no próximo domingo, dia 08 de outubro, no Domingo Espetacular.
Nesta sexta-feira, dia 06 de outubro, um trecho da entrevista foi exibido durante o Balanço Geral. Na entrevista, ele falou sobre a sua relação com a campanha de doação de órgãos pelo Brasil. “Na verdade, eu já sabia que um dia ia ter que cair na mão do cirurgião. Eu sabia que ia ter isso e foi levando com a maior estratégia para que fosse até o momento certo pra fazer esse tipo de cirurgia. Então, não foi surpresa pra mim”, disse o apresentador.

Faustão também citou a sua relação com a Record, já que essa foi a sua primeira oportunidade na TV. “Vou contar tudo, até porque eu comecei a minha carreira há 300 anos atrás na própria Record. Estou à disposição da galera do Domingo Espetacular. É o domingo dos transplantados”, ele conta.
Filho de Faustão explica por que o pai não visitou a família do doador do coração
O filho de Faustão, João Guilherme Silva, contou mais detalhes sobre o transplante de coração do pai. O procedimento foi realizado há cerca de um mês e gerou grande repercussão após o próprio apresentador falar sobre o doador do órgão. Durante uma conversa no podcast Inteligência Ltda, João revelou se eles foram visitar a família do doador.
“A gente não foi, até porque tem que respeitar o luto da pessoa. Além disso, meu pai está em processo de recuperação. Se um dia a pessoa tiver vontade, acho que pode ser uma coisa muito bacana e linda. Neste momento, é uma coisa que tem que respeitar. Já foi muito duro para a família, carro de reportagem… A gente ficou sabendo pela mídia”, disse.

O filho do apresentador aproveitou ainda para rebater acusações de que o pai teria ‘passado na frente’ na fila do SUS. “A desinformação é muito grande. O SUS é muito sério. Eu escutei cada besteira. Esse negócio de comprar [órgão] não existe. Isso não tem no Brasil. Primeiro, que meu pai é um cara muito correto, jamais ele faria esse tipo de coisa. Além disso, é uma coisa [o sistema de transplantes] que todo mundo sabe como funciona”.