
Um piloto de avião, Glauco Palheta, de 56 anos, recebeu uma escolta por enfermeiros pelos corredores do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. Ao lado da cama, estava a filha de Glauco, a estudante Gabriela, de 22 anos, de vestido branco e com um buquê na mão.
Com o agravamento do quadro clínico, Gabriela decidiu propor ao noivo, o designer gráfico Thalles Tonini, de 26 anos, que o casamento acontecesse no hospital e o noivo adorou a proposta. Pai e filha entraram na cerimônia de casamento que ocorreu num quarto do hospital no último dia 5 de abril. A cerimônia original estava marcada para o final de maio, mas teve de ser adiantada para que Glauco, que estava em estágio terminal de câncer, pudesse participar da celebração.
Glauco morreu na manhã seguinte ao casamento.“Eu sei que ele estava esperando só isso para descansar”, disse a filha. Em abril do ano passado, o piloto de avião Glauco Palheta descobriu um câncer de próstata. Em menos de dois meses, o quadro evoluiu. “A gente fez todo o tratamento, quimioterapia, radioterapia, fez tudo, a gente tinha muita esperança”, contou a jovem para o G1.
View this post on InstagramA post shared by GABRIELA PALHETA (@palhetabibi) on Apr 8, 2020 at 4:41pm PDT
O Hospital Oswaldo Cruz possui um programa de humanização chamado “Yes, we care”, que ajuda a realizar pedidos de pacientes internados, principalmente pacientes em tratamento de câncer ou paliativos, ou seja, em fase terminal. Pelo programa, o hospital já realizou outras cerimônias de casamento, e também pedidos mais simples, como um jantar romântico ou mesmo a “visita” do Papai Noel no Natal.
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