Filho de Faustão rebate acusações sobre transplante: “Informem-se antes de julgar”

No domingo, 27 de agosto, foi divulgado pelo Hospital Albert Einstein que o apresentador Fausto Silva, de 73 anos de idade, conhecido por ter apresentado por 32 anos o programa Domingão do Faustão, na Rede Globo, realizou uma cirurgia de transplante de coração.

A informação que Fausto estava na fila para receber o órgão foi divulgada no dia 20 deste mês, sete dias antes da cirurgia, o que causou diversos comentários nas redes sociais de que ele teria algum privilégio que o beneficiasse a “passar na frente”.

João Guilherme Silva, filho de 19 anos do apresentador, que vem atualizando ao público o estado de saúde do pai, compartilhou em seus Stories no Instagram, uma publicação feita por Enzo Celulari, seu amigo pessoal e filho dos atores Claudia Raia e Edson Celulari.

A postagem divulga um carrossel no qual contém uma série de “tweets” feitos por um usuário que diz ter trabalhado mais de 10 anos na área de transplantes do SUS, onde explica como funciona a lista onde estão os pacientes que precisam da cirurgia.

“1- Seguimos em oração pela rápida recuperação do nosso querido Fausto após a realização do transplante bem sucedido. 2- Informem-se antes de julgar”, escreveu Enzo e compartilhou João. Na publicação sobre o funcionamento da lista, o usuário do Twitter disse que há uma série de critérios para o transplante e a gravidade do caso do paciente é o maior deles.

“Alguém que morrerá iminentemente sem o transplante será transplantada antes de uma pessoa mais antiga na lista”, escreveu o perfil. Além disso, ele também explicou que há fatores como grupo sanguíneo e painel de anticorpos que são considerados, precisando ter compatibilidade entre o doador e o receptor.

Outro ponto levantado é sobre os mitos que existem sobre a doação de órgãos e como o procedimento funciona. A publicação também ressalta a importância de comunicar as famílias sobre o desejo de doar: “Não precisa assinar documento. No Brasil, a família tem a decisão final, mas normalmente respeita-se a decisão da pessoa falecida”.