Ana Jiménez esperou durante 30 anos reencontrar o filho, Jonathan, que desapareceu quando tinha apenas 3 anos. Foi com a ajuda do outro filho, Juan, que a família ficou inteira depois de tanto tempo distantes. O menino, que tinha 5 anos na época do desaparecimento viu tudo, desde então decidiu que precisava fazer algo a respeito.
Em setembro de 1987, Jonathan estava brincando quando um conhecido da família, Camilo Gómez, se aproximou e o chamou para comprar doces. Juan estava no andar de cima da casa e observou a cena. Ele não contou para a mãe na hora, porque o homem era um amigo da família e por isso não parecia algo estranho ou perigoso.
“Eu tinha cinco anos quando o levaram e essa imagem ficou comigo. Sempre quis fazer algo, mas foi apenas nos últimos 10 anos que comecei a procurar”, disse o mais velho. Ele disse que saia andando pelas ruas de Bogotá perguntando se haviam visto o caçula, mas as buscas nunca tinham sucesso.
Em 1994, Camilo reapareceu e disse que tinha dado Jonathan para uma família muito rica dos Estados Unidos. Juan guardou essa informação e em 2007 resolveu começar a sua jornada em busca do irmão. Ele viajou para o país sem nenhuma pista, mas com muita esperança.
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Em 2018, Juan cadastrou o DNA no site My Heritage e, um ano depois, recebeu um e-mail de um rapaz chamado John, de 34 anos, que vivia na Noruega e que tinha sido adotado em um orfanato na Colômbia com quatro anos de idade. Os dados batiam completamente.
Dos Estados Unidos, Juan foi para a Noruega. E o rapaz que entrou em contato com ele, era de fato o irmão desaparecido. Os dois foram até a Colômbia encontrar a mãe biológica. Ana ficou completamente emocionada ao poder abraçar o filho novamente. Jonathan disse que a vida dele mudou depois de conhecer a mãe biológica e que ele tem a sorte de conseguir esse encontro depois de 30 anos.
