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Flávia Saraiva pensou em abandonar ginástica antes das Olimpíadas: 'Muita dor'

Reprodução: Instagram

Publicado em 01/08/2024, às 11h10 por Ana Luiza Messenberg


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A ginasta Flávia Saraiva, que vai competir, nesta quinta-feira, dia 31 de julho, pela medalha de ouro na final do individual geral feminino da ginástica artística, ao lado da brasileira Rebeca Andrade, pensou em abandonar o esporte dois anos atrás. Flavinha, como foi apelidada pelo povo brasileiro, conquistou o bronze por equipes junto de Rebeca, Júlia Soares, Jade Barbosa e Lorrane Oliveira, mas considerou ‘desistir’ de verdade em 2022, depois de realizar a segunda cirurgia no tornozelo.

Ainda no final do mesmo ano, a ginasta de 1,45 metro sofreu uma lesão durante a participação no Mundial de Ginástica Artística, no Reino Unido. Com uma rigorosa e dolorida recuperação, a atleta de 24 anos, quase abandonou o esporte. Contudo, o técnico da seleção brasileira, Francisco Porath, não permitiu: 

 

"Ele falou 'Não. Por que você quer desistir? Você acha que é fácil? Não é fácil.' E aí eu comecei também a enxergar com outros olhos, porque eu estava sentindo dor todos os dias. Não tinha um dia que eu ia treinar que eu não estava sentindo dor", contou para o Olympics.

"Eu chorava praticamente todos os dias no treino. Primeiro porque estava doendo e porque eu não conseguia fazer ginástica. E a coisa que eu mais amo na minha vida é fazer ginástica", explicou. "Isso estava me matando por dentro, porque falava 'eu não tô conseguindo fazer o que eu amo e eu estou sofrendo para fazer o que eu amo, eu não quero sentir isso mais", desabafou Flávia.

A ginasta Flavia Saraiva pensou em desistir da ginástica em 2022 - Reprodução: Instagram

 

"Então eu conversei com o meu treinador e ele falou 'não, você não vai parar. A ginástica depende de você. O Brasil está com você. Tem muita gente torcendo por você e a gente vai dar um jeito’”, disse.

Flavinha manteve-se forte e já no ano seguinte, levou para casa cinco medalhas durante os Jogos Pan-Americanos de 2023. Agora nas Olimpíadas Paris-2024, a ginasta assustou o público ao sofrer uma queda durante o aquecimento das paralelas e abrindo o supercílio, mas, felizmente, a atleta conseguiu se recuperar e realizar uma boa apresentação, que a classificou para a individual geral. Depois de conquistar a medalha por equipes, ela explicou, em entrevista ao SporTV como tudo aconteceu:

 

"Gente, quando eu vi, estava no chão, deitada, com joelho na cara. Só rolei para o lado para a Rebeca poder aquecer. Falei 'gente, onde é que eu estou?', e o Chico 'tá sangrando, tá sangrando'. Botei a mão no rosto, meu olho sangrando, eu não estava entendendo nada. Aí ele 'está aquecida'? E eu 'agora acordei'", contou.

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