
Na última quarta-feira, 19 de julho, o Conselho de Educação da Flórida, nos Estados Unidos, aprovou as novas diretrizes em estudos de história nas escolas da Flórida, em que os professores devem explicar aos alunos que em certos casos as pessoas escravizadas eram beneficiadas com o trabalho por desenvolverem habilidades.
No documento aprovado, existe uma lista em que o ensino de história deve “examinar as várias tarefas e negócios executados por escravos (exemplos: trabalho em agricultura, pintura, marcenaria, serviço doméstico, ferraria, transporte)”. Há, então, o seguinte detalhamento: “Clarificação: essa instrução devem incluir como os escravos desenvolveram habilidades que, em alguns casos, poderiam ser aplicadas ao benefício pessoal deles”.
Apesar de ter sido aprovada, as novas diretrizes foram duramente criticadas pela vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, e pela associação de educadores do estado.
Após a aprovação, Kamala Harris, foi até a Flórida criticar a decisão: “Ontem no estado da Florida, eles decidiram que estudantes devem aprender que pessoas escravizadas foram beneficiadas pela escravidão. Eles nos insultaram”, disse ela em uma parte do discurso.
Para à NBC, dois membros do grupo que redigiu as diretrizes sobre as mudanças nos estudos da história afro-americana, defenderam as normas que tem como objetivos explicar que “alguns escravos desenvolveram ofícios altamente especializados dos quais se beneficiaram”.
Além dessa mudança, outra diretriz tem sido criticada nos Estados Unidos, onde querem que os professores contem aos alunos que os episódios de ataques aos grupos de afro-americanos foi cometida “contra e pelos afro-americanos”.
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