Uma criança de seis anos foi picada por uma cobra coral-verdadeira em Nova Trento, na Grande Florianópolis nesta segunda-feira, 9 de maio. O garoto foi resgatado às pressas e levado de helicóptero pelos Bombeiros, para o Hospital Infantil Joana De Gusmão.
A espécie da cobra é a mais venenosa do Brasil. Segundo últimas informações dos bombeiros, a criança está em estado estável. O resgate informou que o menino foi picado quando movia uma caixa em um local próximo da casa onde mora.
A equipe de operações aéreas foi chamada pela manhã, em torno das 10h40, depois do garoto ser atendido pelo Samu. Ainda, conforme informações dadas pelos bombeiros, o estado de saúde do garoto “não era grave no momento do atendimento”. A transferência do garoto foi necessária por conta do veneno do animal. “Foi realizado o encaminhamento por meio aéreo para o Hospital de referência devido à periculosidade e potencial gravidade do veneno”, segundo os bombeiros.

Segundo informações do portal G1, o biólogo Christian Raboch, que é especialista em serpentes, disse que em casos de picada dessa espécie de cobra, o atendimento deve ser imediato. É necessário aplicar a injeção de um soro antielapídico, específico para serpentes do gênero gênero Micrurus sp. (corais verdadeiras).
Ele disse que, “Quanto mais rápido utilizar o soro, menor vão ser os sintomas”. Conforme fala do biólogo, o veneno da cobra coral-verdadeira age no sistema nervoso e se espalha pelo corpo muito rápido.
Picada de cobra: o que fazer

- O local da picada deve ser lavado com água e sabão;
- A pessoa que foi picada, deve ser levada para o hospital quanto antes;
- Não se deve tentar extrair o veneno, fazendo perfurações ou cortes;
- Não pode amarrar o local da picada, segundo o biólogo, o torniquete aumenta o risco de necrosar o local;
- Tentar identificar a cobra, pois o tratamento e a escolha do soro aplicado será mais fácil.