Um menino de sete anos que nasceu sem um braço conseguiu segurar uma vara de pescar com as duas mãos pela primeira vez – esse era seu sonho depois que começou acompanhar seus pais durante a pesca – após receber um membro biônico de aproximadamente R$80.000.
Alex Sparkes, de Oswaldtwistle, noroeste da Inglaterra, passou vários aniversários “desejando que seu braço crescesse” e ficou com o coração partido quando entendeu que isso não seria possível. Mas a vida dele mudou depois de ganhar um braço protético de James Anderson, de 55 anos, que ficou comovido com a história de Alex.
Desde que recebeu seu braço com tema do Pantera Negra, que viu em um evento de heróis, Alex conseguiu colocar pasta de dente na escova pela primeira vez e até aprendeu a amarrar os cadarços. O menino está em êxtase por finalmente ter realizado o sonho de uma vida inteira de segurar uma vara pela primeira vez durante uma pescaria com seu pai, Robin Sparkes, de 31.
Robin comemorou a conquista do filho: “Com seu novo braço de herói, ele é muito mais independente, não preciso estar ao lado dele o tempo todo com a vara de pescar ou nas atividades de casa. Estou confiante em saber que ele pode lidar com a vara sozinho e é capaz de pegar seu próprio peixe agora,” desabafou o pai.
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“Agora posso dar um passo para trás e observá-lo por cima do ombro enquanto ele está pescando, em vez de ter que controlá-lo constantemente. Ele está se tornando mais independente dentro e fora de casa, mas principalmente, fora de casa”, disse Robin.
Alex disse que seu braço é “incrível”, e ainda acrescentou: “Agora posso pegar coisas. Eu gosto de poder segurar a vara. Sinto-me feliz quando estou pescando, agora tenho duas mãos e posso enrolar a vara.”
A mãe de Alex, Dionne, de 33 anos, disse que teve uma gravidez normal e que seus exames deram certo. Mas ficou chocada quando Alex nasceu sem um conjunto completo de membros após um trabalho de parto de mais de 20 horas. Tempos depois, os médicos investigaram o motivo do apêndice ausente de Alex e decidiram que era devido a um ‘evento esporádico’, ocorrido por acaso.
Segundo a mãe, não foi nada fácil ver o filho convivendo com a deficiência. Quando ele foi para a escola pela primeira vez, as crianças pequenas tiveram “medo” dele ao notar que Alex era diferente por ter apenas um braço. Dionne revelou que, em determinado momento, o desejo de Alex ao fazer aniversário e soprar as velinhas era que o braço ‘perdido’ reaparecesse.
Antes da pandemia, Alex já estava em uma lista de pacientes para receber uma prótese do NHS, o Serviço Nacional de Saúde Britânico, mas três anos depois, o garoto ainda estava esperando ser contemplado com o braço biônico.
Quando James Anderson — que já ajudou milhares de pessoas com sua instituição de caridade — viu o apelo dos pais de Alex, ele ficou encantado pela história do garoto e se ofereceu para pagar pelo braço robótico. “Eu estava no trabalho quando recebi a mensagem e pensei: ‘Certamente isso não deve ser verdade”, contou Dionne. “Eu não conseguia fazer meu trabalho naquele momento, de tão animada que eu estava”, acrescentou.
