Bryan Myers, um norte-americano, adotou Sadie, da raça pastor-alemão, depois dela ter sido recusada em três abrigos. Quando chegou no Ramapo-Bergen, um refúgio animal em Oakland, em Nova Jersey, a pet ficou bastante ansiosa e inquieta na presença de alguns homens.
“Nosso abrigo é uma espécie de último recurso para cães indesejados”, disse Megan Brinster, diretora executiva do refúgio em entrevista à CNN. “Acabamos ficando muito bons em encontrar lares para esses tipos de cães. Nós pensamos que a Sadie iria acabar ficando na casa de uma mulher, mas assim que trouxemos o Brian para conhecê-la, nós sabíamos que seria a combinação perfeita. Ela o conquistou”, completou.
Em outubro de 2020, Bryan levou Sadie para casa e em três meses, eles se tornaram melhores amigos. Já em 18 de janeiro deste ano, ele contou que a pet salvou sua vida. “Acordei uma noite para usar o banheiro e, quando me levantei, senti as minhas pernas enfraquecerem e eu caí no chão”. Ele havia acabado de se recuperar da covid-19.
“Eu fiquei preso em um pequeno espaço entre a minha cama e a parede, sem conseguir alcançar o meu celular. Fiquei deitado no chão e pensando: ‘quanto tempo vou ficar preso aqui até que alguém me encontre?’”. Mas, Sadie percebeu a situação e começou a lamber o rosto de Bryan mostrando preocupação.
“Em um esforço para consolá-la, comecei a fazer carinho nela e assim coloquei a minha mão em sua coleira, ela imediatamente começou a me puxar para o outro lado do cômodo, onde pude pegar meu celular e pedir ajuda”, contou lembrando com carinho do apoio de Sadie.
Depois de ficar três meses em uma clínica se recuperando, Bryan e Sadie tiveram um reencontro emocionante e marcante. “Ela estava pulando em cima de mim, me beijando, arrancando a minha máscara e tudo que eu conseguia pensar era ‘eu amo essa cachorra’”. Atualmente, ele pretende escrever um livro infantil sobre a pet de estimação.
