Pablo Fracchia, de 38 anos, sempre quis em ser pai, mas acreditava que esse sonho estava distante de acontecer por ser um homem solteiro e gay. Mas, para a sorte dele, as coisas mudaram em 2019 quando ele adotou Mia, uma menina que foi abandonada no hospital com apenas 4 dias de vida.
Apesar de ter adotado Mia em 2019, Pablo preencheu os papéis de adoção para ter um filho em 2017. Foi quando m juiz entrou em contato com Pablo avisando sobre uma menina abandonada que estava morando em um hospital de La Plata, na Argentina, que tinha 1 ano e 10 meses e precisava de uma família.
“Na Argentina, o processo de adoção geralmente não é difícil, mas é extremamente longo. O juiz de família é quem escolhe os pais e decide se você pode adotar o filho ou não”, ele contou durante uma entrevista ao portal Brightside.
“Então, no final, tudo depende da sorte de encontrar um juiz sensível, aberto e inclusivo o suficiente para pensar que um homem solteiro gay pode ser um bom pai para um bebê”. Pablo teve essa sorte e recebeu os papéis da adoção definitiva de Mia em 2020.
Antes de oficialmente conseguir a guarda da menina, Pablo acreditou que não teria chances. Ele não era o único na fila esperando para conseguir adotar Mia e haviam outros quatro casais tentando trazer a menina para as próprias famílias. “Como homem solteiro e gay, achei que eu não tinha chances”.
Quando ele foi o escolhido, Pablo e Mia se encontraram e, segundo ele, foi tudo muito natural. “Nós nos abraçamos por muito tempo. Alguns minutos depois, ela apontou para um brinquedo e começou a brincar com ele. Ela meio que acenou para mim para que eu soubesse que queria que eu participasse.