Na última terça-feira, 26 de março, um pai foi preso em flagrante após esganar a filha de 18 anos e transportar o corpo em uma caixa de papelão. Após isso, ele ainda mandou queimar o corpo e escondê-lo em um buraco perto da movimentada Avenida 23 de Maio, no centro de Saõ Paulo. O caso foi descoberto após testemunhas acionarem a Polícia Militar ao verem um corpo carbonizado em uma cratera.
Na segunda-feira, 25 de março, Wellington da Silva Rosas aparece em um vídeo captado por câmera de segurança saindo de seu apartamento usando um carrinho de mão para carregar uma caixa de papelão até o elevador.

Segundo informações da Polícia Civil, o assassinato aconteceu no domingo, 24 de março, quando Rayssa foi visitar o pai. Ela morava com a mãe e naquele dia, quando foi na casa do pai, os dois acabaram discutindo por conta da separação do pai e da mãe. Durante o interrogatório, Wellington admitiu o crime e disse que se irritou com a filha por ela ficar do lado da mãe na separação.
“Estavam bebendo juntos e surgiu discussão por conta da separação dos pais. A mãe de Rayssa estava separada do seu pai, Wellington, há alguns meses. Disse que foi pra cima da filha porque ela havia ficado ao lado da mãe na separação”, contou a delegada Ivalda Aleixo, em entrevista ao G1.

Ele declarou que matou Rayssa por asfixia na noite de domingo. Ele dormiu com o corpo da jovem no apartamento e na noite seguinte retirou ela de lá usando uma caixa de papelão. Wellington também afirmou que contratou um andarilho para ir a um posto comprar combustível e pagou R$ 10 para um morador de rua atear fogo no corpo.