Nesta quarta-feira, dia 27 de setembro, um menino, de 7 anos, que estava desaparecido foi encontrado morto. A polícia encontrou restos do corpo de Caio França no quarto de seu irmão, Guilherme Alcântara, de 19 anos. Em depoimento à polícia, o jovem disse que matou e esquartejou o irmão.

Agora, foi informado que um caderno foi fundamental para que a Polícia desvendasse o crime, uma vez que haviam anotações que reforçavam o desejo de “morte”, “sangue” e “assassinato”, conforme informado pelo O Globo. Foi com esses indícios, que a perícia entendeu que alguém da família pudesse ser autor do crime e foi quando encontraram as provas.
Guilherme confessou o crime e afirmou à polícia que dez tudo sozinho. Ele foi autuado por homicídio e está preso. Ricardo Igarashi, delegado do caso, disse ao Metrópoles, que o homem é uma “pessoa fria” e de uma “psicopatia inigualável”, ao não mostrar qualquer remorso, e ainda deu mais detalhes do que aconteceu com a criança.

“Ele disse que tinha vontade de matar alguém, sem ter um alvo específico. Quando ficou sozinho com o irmão de 7 anos, chamou a criança até o quarto e aplicou nela um ‘mata-leão’ [golpe de chave de braço]. Quando ele constatou que havia matado o irmão, quebrou os braços e pernas dele e colocou o corpo dentro do guarda-roupa”, explicou o delegado.
Sobre o caso
Guilherme Alcântara, de 19 anos, matou o irmão mais novo, Caio, de 7 anos, dentro da própria casa. Todo o crime aconteceu em um intervalo de 30 minutos, quando a mãe saiu para trabalhar e deixou Caio, diagnosticado com autismo, com o filho mais velho, Guilherme. O pai deles chegaria logo em seguida.
Contudo, ao chegar do trabalho, o homem não encontrou o filho mais novo e ao indagar Guilherme, a resposta foi de que ele não sabia onde o seu irmão estava. Como antes da mãe sair para trabalhar Caio havia perguntando se poderia ir com ela, a família então concluiu que o menino deveria tê-la seguido.

Porém as câmeras de segurança das ruas não mostraram o menino. Foram pendurados cartazes pela região informando o desaparecimento da criança e o caso passou a ser investigado pelo 100º Distrito Policial do Jardim Herculano. Quando os polícias chegaram na casa, sentiram um forte odor vindo dos cômodos e foi quando pediram para averiguar o local.
Foi assim que encontraram um saco plástico na cor preta com pedaços do corpo da criança. Quando questionaram Guilherme, o irmão confessou o crime. Os objetos utilizados por Guilherme estão sendo analisados.