IML ainda não conseguiu identificar todos os corpos das vítimas de avião que caiu em Vinhedo

Até o momento, o Instituto Médico Legal (IML) identificou, 60 dos 62 corpos das vítimas que estavam presentes no avião da Voepass que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, na última sexta-feira, dia 9 de agosto. Todas as 62 pessoas que estavam na aeronave faleceram.

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De acordo com uma nota emitida pelo governo de São Paulo, dos corpos que já foram identificados, 30 foram liberados às famílias das vítimas. Entre os presentes no avião, estavam 58 passageiros e quatro tripulantes.

O voo 2283 da Voepass saiu de Cascavel, no Paraná, e seguiria até o  Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. O avião, prefixo PS-VPB, era um ATR 72-500, e possuía a capacidade total de 74 pessoas, sendo 68 passageiros. A Polícia Científica explicou que todos dentro da aeronave sofreram politraumatismo, com queimaduras secundárias aos traumas.

O governo de São Paulo está prestando atendimento aos familiares das vítimas no Instituto Oscar Freire, que fica localizado perto do IML. Os parentes ajudam com informações que auxiliam o trabalho dos peritos, junto com o material iológico.

O momento da queda de um avião ATR 72 hoje à tarde em Vinhedo-SP. 😰 pic.twitter.com/aEAQvig36i

— Hoje no Mundo Militar (@hoje_no) August 9, 2024

O comandante Felício, presidente da Voepass, contou que toda a equipe está à disposição e prestando “assistência irrestrita” às famílias dos presentes na tragédia. Ele também enfatizou que a vida dos passageiros “sempre foi e continuará sendo nossa prioridade número 1.”

Os motivos que causaram o acidente, que ainda são indefinidos, estão sendo apurados pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Caixa-preta do avião da VoePass gravou gritos e conversas do piloto antes da queda

O gravador de voz da cabine do avião ATR-72, que caiu em Vinhedo (SP) na última sexta-feira, 9 de agosto, registrou conversas do copiloto sobre "dar potência" à aeronave minutos antes da queda, além de gritos no interior da aeronave.

A transcrição das aproximadamente duas horas de gravação foi realizada pelo laboratório de leitura e análise de dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), ligado à Força Aérea Brasileira. Leia mais clicando aqui.