O laudo necroscópico do Instituto Médico Legal (IML) de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, determinou que a causa da morte do cantor Nahim, encontrado morto em sua residência no dia 13 de junho, foi devido à intoxicação por cocaína e traumatismo craniano. A Polícia não encontrou indícios de crime e a Justiça pode arquivar o caso, considerando-o como uma morte acidental, de acordo com o g1.

De acordo com o documento da Superintendência da Polícia Técnico-Científica, a morte de Nahim ocorreu por “intoxicação exógena ocasionada pelo agente químico cocaína e pelo traumatismo cranioencefálico”. Segundo a perícia, o cantor pode ter perdido a consciência ou sofrido uma morte súbita devido ao uso de cocaína, resultando na queda que causou o traumatismo craniano. Os peritos ressaltam que não é possível excluir a fratura craniana como causa direta ou contribuinte para a morte.

O laudo foi encaminhado para a Polícia Civil em Taboão da Serra. O 1º Distrito Policial (DP) do município, que investigava o caso como morte suspeita, enviou um relatório final à Justiça. Como não foram encontrados indícios de crime nem suspeitos no relatório, é provável que o Ministério Público (MP) solicite o arquivamento do inquérito.
As autoridades consideram que a morte do cantor foi acidental, resultado do consumo de drogas e da queda em sua residência, versão corroborada pelo laudo do IML. Segundo o g1, a investigação policial ouviu depoimentos de testemunhas que encontraram o corpo de Nahim e de pessoas próximas ao artista, incluindo sua ex-esposa e amigos. Funcionários de uma empresa de telefonia avistaram o cantor caído próximo à escada da casa e alertaram a polícia.

Câmeras de segurança foram analisadas pelos policiais civis na tentativa de esclarecer as circunstâncias da morte de Nahim, mas nenhuma imagem reveladora foi encontrada. Testemunhas confirmaram que o cantor fazia uso “esporádico ou recreativo” de cocaína.