
Nesta terça-feira, 14 de abril, pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, publicaram um estudo na revista Science analisando a evolução da imunidade das pessoas contra o novo coronavírus usando como base outros vírus parecidos que já fizeram o mundo sofrer. Eles chegaram a conclusão de que para que os sistemas de saúde dos países não quebrem, pode ser necessário continuar com as medidas de isolamento social até 2022.
Segundo a pesquisa, pessoas que foram contaminadas por vírus semelhantes, como o da Sars, apresentaram uma imunidade passageira que durava cerca de 2 anos. Por isso, eles defendem que a covid-19 deve voltar a se espalhar a cada ano ou a cada 2 anos.
Pensando neste cenário, os cientistas reforçam, mais uma vez, a importante de cumprir a quarentena. “Distanciamento social intermitente pode prevenir que a capacidade de atendimento de pacientes críticos seja excedida. Devido à história natural da infecção, há um espaço cerca de três semanas entre o início do distanciamento e o pico da demanda de pacientes graves. Quando a transmissão acontece em estações, o isolamento pode ser menos frequente no verão”, diz a pesquisa.
Eles deixam claro, durante o texto, que os pesquisadores precisam juntar mais informações sobre o novo coronavírus e esperar o resultado sobre o uso dos medicamentos contra a doença como a vacina. Após esses dados será possível dizer com precisão quais são as recomendações necessárias de isolamento social.
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