Ivete Sangalo bateu um papo no canal do YouTube de Thais Fersoza na última quarta-feira, 23 de setembro, e aproveitou para falar bastante da relação da família, principalmente agora na quarentena. A cantora de axé, que é mãe de Marcelo, de 10 anos, e das gêmeas, Maria e Helena, de 2, também contou sobre a experiência da inseminação artificial e do nascimento dos pequenos.
Sobre o tempo com os filhos e o marido, Daniel Cady, a artista abriu o coração e admitiu que está tendo as suas dificuldades.”Estou experimentando uma coisa que nunca aconteceu na minha carreira. Estou na estrada desde os 22 anos. Nunca passei um mês inteiro dentro de casa. Está sendo desafiador. Não falo em relação a filhos porque você sabe que sou uma mãe presente. Mas tem essa questão com Daniel, do convívio com ele”, contou
Maternidade
Veveta disse durante a entrevista que gostaria de ter tido os dois partos de maneira natural, mas que pela posição dos bebês acabou não dando certo. “Os dois partos foram cesáreas. Tem uma história dos meninos sentarem no colo do útero. Então, tem uma inversão de posição. Tentamos, mas gerava um risco muito grande”, relembrou.
As irmãs, a cantora ainda contou, foram muito pedidas pelo primogênito, mas Marcelo acabou ficando um pouco decepcionado ao saber que seriam meninas! “Falei que eram duas meninas. Ele ficou meio assim, chorou um pouco. Falei: quando você falou com Deus, que queria irmão, Deus disse que não tinha irmão para mandar para Marcelo agora. Vou mandar um plus, vou mandar duas meninas para ele. Ele é um irmão maravilhoso, as meninas são loucas por ele”, disse.
A “dose-dupla”, porém, foi comemorada por Ivete e pelo marido, que não esperam aumentar tanto a família de uma vez só. “Já tinha engravidado e perdido, situações difíceis. A gente decidiu fazer uma inseminação. Primeiro, engravidei, esperei se concretizar, fiz a ultrassom e vi que eram gêmeas. Gêmeas foi surpresa”, explicou. Mas não só a alegria veio em dobro, como as preocupações também, como conta a cantora:
“Eu sempre tinha que entregar uma filha minha para alguém me ajudar. Foi uma das coisas mais difíceis para mim. O que vivi com Marcelo foi um romance. Com as meninas, não. Tinha ele e duas crianças com as mesmas necessidades. Fui ficando doida. Eu chorava, chorava muito. Amamentava e não queria chorar para não passar para elas. Mas não era tristeza, era querer tudo. Fui tirando um pouco dessa sensação de controladora para viver em paz”, finalizou.
