Matinas Suzuki Jr, amigo pessoal de Jô Soares, que foi co-autor da autobiografia do artista “O livro de Jô: Uma autobiografia desautorizada”, concedeu uma entrevista à jornalista Renata Lo Prete, em que falou detalhes dos últimos momentos do amigo em vida. Além disso, ele também comentou a perda que Jô Soares representa para o universo do humor e da televisão.

Segundo o jornalista Matinas Suzuki Jr, uma das últimas frases ditas pelo artista é completamente representativa da personalidade que ele foi durante toda a vida, e inclusive faz parte do livro elaborado por ele e o artista: “Tudo ele acabava levando para o lado do humor, da alegria, e até tem uma frase, que é a epígrafe desse primeiro volume [do livro], que ele adorava, de um ator inglês, Edmund Gwenn que dizia o seguinte: ‘morrer é fácil, humor que é difícil’. Ele disse essa frase no leito de morte. E o Jô, agora nos últimos dias no hospital, voltou a repetir essa frase: ‘viver não é problemático, difícil é fazer humor”.
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Ainda, Matinas Suzuki Jr relembrou o jeito de lidar que o apresentador utilizava em momentos difíceis da vida: “[Ele reagia] sempre com humor. O Rafa, o filho, fazia um monte de piadas, ele rolava de rir. E também dos momentos difíceis, da Ditadura Militar, alguns ele guardou um pouco de sentimento, mas nunca que isso tenha se transformado numa amargura, em algo de ressentimento, jamais. O Jô só pensava em uma coisa: repartir o pão da alegria”.
O amigo falou com emoção sobre a perda de Jô Soares para o mundo: “A ausência do Jô da cena pública hoje é reveladora de um país que perdeu graça, charme e humanidade”.










