Nesta quinta-feira, 18 de julho, a Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED) concedeu a Carolina Arruda, a jovem com a ‘pior dor do mundo’, o título de Guardiã da Esperança. Ela vive com neuralgia do trigêmeo, um distúrbio que provoca uma dor considerada “a pior do mundo”. Recentemente, ela vem realizando um novo tratamento para tentar reduzir o sofrimento.

A neuralgia do trigêmeo provoca uma forte dor na região do rosto, onde passa o nervo trigêmeo, responsável pela sensibilidade tátil, térmica e dolorosa da face. A dor pode ocorrer várias vezes ao dia. No caso de Caroline, a dor crônica atinge o rosto, nos dois lados da face, na forma de pontadas ou choques.
Por meio de uma postagem nas redes sociais a SBED explicou os motivos para a escolha. “Carolina, com sua ação corajosa, expôs seu sofrimento e sensibilizou a sociedade para um grave problema de saúde pública. Sua luta e determinação trouxeram à luz a realidade de muitos que enfrentam a dor crônica diariamente”.
“Carolina, você é uma inspiração. Agradecemos por sua força e por ser uma voz poderosa em nossa comunidade. Juntos, podemos fazer a diferença”, disse a SBED elogiando a jovem mineira.
A Sociedade também reforçou o comprometimento da entidade para a aprovação do Projeto de Lei 336/24 na Câmara dos Deputados. Ela propõe instituir diretrizes básicas para a melhoria da saúde das pessoas com dor crônica e cria o Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento da Dor Crônica e inclui o ensino dessa dor como matéria obrigatória no currículo dos cursos da área da saúde.
A jovem foi internada por tempo indeterminado na Santa Casa de Alfenas, no Sul de Minas Gerais, em 8 de julho. Agora, ela está tentando reduzir a dor intensa, que sente por mais de uma década, por meio de um novo tratamento. Mas, ela ainda quer conseguir a eutanásia na Suíça e pede ajuda por meio de uma vaquinha para arrecadar R$ 150 mil. Tendo em vista que a prática é proibida no Brasil.