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Jovem com pior dor do mundo tem alta do hospital e médico explica evolução do caso

(Foto: Reprodução/ Instagram)

Publicado em 30/08/2024, às 10h52 por Vitória Souza


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Carolina Arruda Leite, uma jovem de 27 anos, está na Santa Casa de Alfenas desde 8 de julho de 2024, recebendo tratamento para Neuralgia do Trigêmeo Bilateral. Esta condição neurológica rara, que evolui há uma década, é conhecida por sua resistência a tratamentos convencionais e pelos episódios intensos e lancinantes de dor facial que afetam profundamente a qualidade de vida da paciente.

 

A Neuralgia do Trigêmeo Bilateral, por atingir ambos os lados do rosto, representa um desafio significativo para os profissionais de saúde. Durante sua internação, Carolina foi assistida por uma equipe multidisciplinar que aplicou uma abordagem abrangente, incluindo o uso de medicações analgésicas avançadas, implantes de neuroestimuladores e, mais recentemente, uma bomba de infusão para controle da dor.

Por conta da natureza persistente e refratária da condição de Carolina, as terapias implantáveis foram escolhidas após tentativas frustradas com tratamentos convencionais. A presença de neuropatia associada ao nervo trigêmeo e a natureza complexa do caso levaram a equipe a considerar as opções menos invasivas e tecnologicamente avançadas como as mais adequadas. "Esse cenário tornava novas abordagens convencionais injustificadas e potencialmente prejudiciais", explicou o médico.

Jovem com a pior dor do mundo terá alta hospitalar hoje (Foto: Reprodução/ Instagram)

 

A paciente está programada para receber alta hospitalar hoje, 30 de agosto, já que no curto prazo, não há novas intervenções terapêuticas previstas. O tratamento até o momento trouxe uma melhoria significativa na dor persistente, com uma maior estabilidade e redução nas crises. Contudo, Carolina ainda enfrenta episódios de dor debilitante, o que demanda a continuidade do manejo conservador com ajustes em medicações e na terapia de neuromodulação.

Após uma análise detalhada, foi decidido que a cirurgia de microdescompressão vascular seria excessivamente arriscada devido a uma intervenção prévia sem sucesso. Carolina também optou por não se submeter à cirurgia de nucleotractomia trigeminal. Portanto, o foco continuará sendo o tratamento conservador, ajustando as terapias atuais e monitorando continuamente os parâmetros de tratamento.

 

Além do manejo físico da dor, Carolina está recebendo suporte psicológico para lidar com os aspectos emocionais da condição. Esse apoio é crucial para o alívio dos sintomas físicos e para a melhoria da percepção e controle da dor, impactando positivamente o processo de recuperação.

A equipe médica revisará a proposta terapêutica nos próximos meses, com a expectativa de que o progresso clínico e emocional da paciente permita novas abordagens no tratamento.

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Palavras-chave
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