Um jovem de 19 anos foi preso em Dionísio Cerqueira, no Extremo-oeste catarinense, no último sábado. O homem é acusado de matar e estuprar a filha de apenas 4 meses, a mãe, de 15 anos, contou que descobriu a violência sexual após notar sangramento na bebê depois de ter ficado a sós com o pai.
O crime bárbaro chocou os moradores e até mesmo o delegado de Polícia Civil responsável pela investigação. “Eu nunca vi em toda a minha carreira um crime tão bárbaro quanto esse, e a gravidade das lesões verificadas”, disse o delegado Lucas Almeida.
A denúncia chegou do hospital de Dionísio Cerqueira após uma funcionária revelar que uma família de argentinos da cidade de Poço Azul teria levado a recém-nascida para atendimento médico. Os familiares teriam passado em uma farmácia. No entanto, a criança acabou falecendo em razão dos sucessivos estupros.

Segundo o delegado, a criança chegou ao hospital com os pais e a avó. Inicialmente, os familiares disseram que não sabiam o que havia acontecido. Porém, em depoimento, a mãe da bebê, uma adolescente de 15 anos, confessou que sabia dos estupros desde a última quinta-feira (28).
Após notar o sangramento na bebê, a menina revelou que eles não procuraram atendimento na Argentina porque achavam que no Brasil não seriam responsabilizados pelo crime. De acordo com o prontuário médico, a morte foi causada por insuficiência respiratória após múltiplas lesões na vagina e no ânus da criança.
O corpo da recém-nascida foi levado para a perícia. Além disso, foram coletadas as roupas do suspeito e material genético do pai e da vítima para análise laboratorial. O homem foi preso preventivamente até a conclusão do processo. A avó da criança poderá responder por falso testemunho se for constatado que ela sabia dos episódios de abuso sexual.