Felipe Amendola tem apenas 18 anos e já se classificou, em primeiro lugar, para cursar a Faculdade de Medicina da USP, através do Sisu (Sistema de Seleção Unificada). Para ele, o sonho de tornar-se neurologista se deve a perda de sua tia-avó, diagnosticada com Alzheimer.
“Foi muito difícil ver a doença acontecer. O que aconteceu com a minha tia-avó me despertou um interesse muito grande para essa área, como se fosse um chamado mesmo”, contou Felipe em entrevista ao portal G1.

Por causa disso, o jovem passou por altos e baixos na vida escolar para então encontrar o ambiente ideal e a rotina de estudos que o levariam ao sucesso. E, nessa jornada, lidou com bullying, mudança de escola – se matriculou no Colégio Ph, no Rio de Janeiro, em 2016, e desde então decidiu “meter a cara nos estudos” já focando na carreira de medicina. “Eu tinha aula das 7h às 13h45, aí almoçava e descansava um pouco. Depois, fazia bastante simulado e testava estratégias que poderiam me ajudar no dia da prova”.
Mesmo sendo carioca, Felipe tinha como objetivo o curso de medicina da USP, em São Paulo. E, como o curso mais concorrido da instituição, conta que era essencial equilibrar a rotina de estudos para torná-la mais eficiente.

“Eu fiz ioga e meditação. Ah, e dormir é sagrado, né? Ninguém mexe nas minhas oito horinhas de sono, nem que eu precise deixar de entregar um trabalho”, brinca.
E, mesmo para aqueles que estão longe da rotina de estudos para o vestibular, é essencial manter o corpo em movimento no distanciamento social, já que a prática de exercícios físicos e uma alimentação saudável fazem muito bem para a saúde física e mental.