A Justiça decretou a prisão temporária dos donos da escola particular Pequiá, localizada em Cambuci, na Zona Sul de São Paulo. A Polícia Civil de São Paulo está investigando denúncias de maus-tratos em alunos após pais e professores registrarem boletins de ocorrência contra a instituição de ensino.
O delegado Fábio Daré, que é responsável pela investigação do caso, disse que os registros de flagrante mostram “situações vexatórias”. Ele conta ainda que além das imagens, os relatos das testemunhas foram decisivos para a investigação. Ainda segundo ele, a Justiça acatou o pedido de prisão temporária para os proprietários e de busca e apreensão em seus endereços.
“A princípio [a investigação] foi [aberta] por maus-tratos e submeter criança a situação vexatória. Mas pelos relatos, pela gravidade dos relatos, eu incluí a tortura. Por alguns indícios que eu tinha das oitivas. As filmagens são tristes, revoltantes e isso causou muita revolta na gente, nas mães, nos pais”, disse ao G1. Caso os donos da escola não sejam localizados e entregues à Polícia Civil nesta segunda-feira, serão considerados foragidos.
Os casos de maus-tratos foram descobertos quando uma das professoras testemunhou cenas de violência e conseguiu gravar os acontecimentos. Em um vídeo, um menino é amarrado pela blusa em um poste, enquanto em outro, uma mulher, identificada como a dona da escola, grita com uma menina de apenas 1 ano para que ela guarde os brinquedos.
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