A Valecred, instituição financeira, entrou com uma ação de execução de dívida contra Ana Hickmann. A empresa que atua no interior de São Paula acusou a apresentadora de ter um débito no valor de R$1.761.709,03, porém, a justiça determinou que a cobrança fosse suspensa após a perícia policial comprovar que as assinaturas dos contratos não foram feitas por ela.

A assessoria de Ana Hickmann fez o comunicado em nota nesta segunda-feira, 15 de julho, “O Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu o processo de cobrança da Valecred contra Ana Hickmann, no valor de R$1.761.709,03. No início do mês, o Instituto de Criminalística de São Paulo concluiu, nos autos do Inquérito Policial em trâmite pelo DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais), que as assinaturas em diversos contratos e documentos não provieram do punho da empresária. Por conta disso, a juíza afirma ‘grave risco na continuidade da execução’ e suspende a cobrança até o final da apuração do processo”, explicou a equipe da apresentadora.
Em dezembro de 2023, o site Notícias da TV publicou uma matéria falando que a Valecred cobrou R$1.762 milhão por conta de um empréstimo de R$1.543 milhão concedido em setembro de 2022. A empresa pediu uma medida judicial para ficar com boa parte do patrimônio de Ana, incluindo a sua mansão, o salário recebido através da Record e o valor recebido pelas publicidades do Instagram, porém, esse pedido foi negado.

Nesta decisão, a juíza Ana Laura Correa Rodrigues, da 3° Vara Cível de São Paulo, negou o pedido de apreensão de bens, já que não existiam indícios de que Ana Hickmann e o seu ex-marido, Alexandre Correa, ocultassem o patrimônio. A Valecred fez pedidos ao juiz neste caso da apresentadora da mesma forma que já fizeram com outras instituições, como o banco Bradesco, Safra, Banco do Brasil, Original e Sicred.
Para justificar a medida drástica tomada pela empresa, eles listaram 17 ações que correm no Tribunal de Justiça de São Paulo contra Ana Hickmann, Alexandre Correa e as empresas dos dois, acumulando R$11.323 milhões em dívidas.

“Tal situação dívida crescente, baixa probabilidade de pagamento, emissão de duplicatas frias (em outros processos), inadimplementos torna imprescindível que se processe de imediato o arresto de bens dos executados, para que haja ao menos uma garantia de que o débito aqui discutido será adimplido”, disseram os advogados da Valecred na inicial.