O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo solicitou ao hospital o prontuário de atendimento da atriz Klara Castanho, mas o acesso ao documento foi negado pela instituição. Em nota, o Coren disse que a justificativa foi a necessidade de autorização prévia da paciente, seguindo o previsto em resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.

No dia 26 de junho, a atriz revelou em suas redes sociais que foi vítima de um estupro, ficou grávida e entregou o bebê para a adoção, logo após o nascimento. Ela contou toda a história em detalhes, dando ênfase para as violências que sofreu e diz que ainda logo depois do parto, uma enfermeira ameaçou de divulgar o caso para a imprensa. “No dia em que a criança nasceu, eu, ainda anestesiada do pós-parto, fui abordada por uma enfermeira que estava na sala de cirurgia. Ela fez perguntas e ameaçou: ‘Imagina se tal colunista descobre essa história’. Eu estava dentro de um hospital, um lugar que era para supostamente para me acolher e proteger”, desabafou Klara em seu Instagram.
O Coren-SP declarou ainda que se põe à disposição da atriz, caso isso seja de sua vontade, para orientação quanto aos procedimentos para encaminhamento de apuração da conduta dos profissionais de enfermagem que a tenham atendido ou de autorização para acesso ao prontuário.