Na quinta-feira, 28 de dezembro, a bióloga e influenciadora digital Leticia Cazarré, de 39 anos de idade, fez uma live em seu pefil no Instagram para falar sobre o diagnóstico de burnout que repercutiu recentemente.
Leticia é casada com o ator Juliano Cazarré, de 43 anos, há 12 anos e os dois são pais de Vicente, Inácio, de 13, Gaspar, de 11 anos de idade, Maria Madalena, de 4 anos, e Maria Guilhermina, de 1. A mais nova é diagnosticada com Anomalia de Ebstein, uma cardiopatia congênita rara.
Na trasmissão ao vivo, ela contou que desde que a caçula nasceu os cuidados e a atenção que precisam ter são muitos, e muito estressantes. “Eu tinha que aprender a lidar com as técnicas de enfermagem, treinar uma equipe especificamente na Guilhermina, que é uma paciente de alta complexidade, é muito difícil explicar pras pessoas tudo o que ela viveu durante os primeiros 6 meses, todas as intercorrências que ela passou, o que aconteceu com o coração, a deglutição e com o cérebro dela, por que ela não engole e respira, como manipula as coisas, então era muito difícil e isso tudo ficou comigo, meu cargo”, disse.
Leticia continuou explicando que seu marido ficou responsável por cuidar dos outros quatro filhos. “Me aliviava um pouco na outra parte, mas é claro que, a partir do momento que eu voltei pra casa, eu também tive que voltar a ser a mãe de todas essas crianças que tão aqui. Então tem muita gente falando: ‘Tá vendo, tem muito filho, estressou, teve burnout’, eu tenho como tirar isso da conta? Não tenho, é claro que se eu tivesse só uma filha a minha carga seria menor, mas por outro lado, não sinto um peso enorme cuidando dos meus filhos, eu gosto de estar com eles”, afirmou.
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A mãe disse que não lamenta se dedicar à sua família. “Não me arrependo de ter largado meu trabalho pra aumentar e consolidar minha família, não sou aquela mãe que fica sofrendo o tempo todo. Pelo contrário, eu faço tudo com eles, dou banho, café da manhã, janta, troco fralda, boto pra dormir, educo. Eu to o tempo inteiro com eles e isso não é uma coisa que me mate, mas é claro que me consome. É claro que se eu tivesse como cuidar da Guilhermina e descansar, provavelmente eu não teria tido o burnout”, falou.
A bióloga explicou sua situação. “É diferente da de uma mãe que só tem um filho com uma doença grave. Eu tenho uma filha com algumas doenças, que foram se acumulando e mais outros quatro filhos pra cuidar, e agora mais um que tá na barriga. Só um adendo, quando eu descobri a gravidez eu já estava com os sintomas de burnout, eu já estava muito cansada, com falta de ar, com arritmias cardíacas”, revelou.
Ela apontou, então, que a notícia da gravidez chegou nesse momento. “Eu não tava me sentindo a pessoa mais alegre e descansada do mundo, e aí por isso que eu falei, não foi uma notícia que eu fiquei dando saltos de alegria. Mas, por outro lado, nós somos católicos, a gente tem fé, a gente acredita que Deus sabe o que é melhor pra nós. Então eu recebi a notícia com medo, preocupação, ‘Será que meu corpo vai aguentar? Será que eu vou ter um breakout aqui, será que eu vou desmaiar?’, mas também com muita fé e confiança de que, se Deus tinha me dado mais essa missão, e pro Juliano, que a gente ia conseguir cumprir desde que não fôssemos relapsos, preguiçosos”, falou.