A decisão de uma mulher em excluir digitalmente seu enteado de uma fotografia de família gerou um debate nas redes sociais sobre os limites no tratamento com crianças de relacionamentos anteriores.
Este episódio veio à tona quando um usuário do Twitter, identificado como @WadeCrosss, divulgou capturas de tela mostrando a solicitação feita pela madrasta a um fotógrafo, visando alterar a composição da imagem para incluir somente seus filhos biológicos.

Relacionamentos que envolvem filhos de parceiros anteriores são cada vez mais comuns, desafiando as dinâmicas familiares a adaptarem-se de maneira inclusiva e harmoniosa. Em muitos casos, observa-se uma convivência positiva, onde crianças são acolhidas e amadas como membros plenos da nova estrutura familiar.

No entanto, existem situações que desviam dessa idealidade, levando ao tratamento desigual e à negligência emocional – questões delicadas que foram trazidas à tona.
The lump in my throat after seeing this will never go away 🙁 pic.twitter.com/cPiOLn5STV
— WadeCross (@WadeCrosss) October 9, 2020
A conversa mostrou que a mulher contatou o fotógrafo com o objetivo explícito de excluir o enteado. Posteriormente, ela recorreu a um grupo no Facebook oferecendo 10 dólares (aproximadamente 55 reais) pela edição desejada. O pedido foi atendido, resultando na atualização da foto de perfil da madrasta sem a presença do menino.

A reação online foi imediata. Comentários críticos não pouparam adjetivos como “cruel” e “horrível” para descrever sua ação, enquanto outros enfatizaram a empatia pela criança afetada.