Pais fazem de tudo pelo bem dos filhos, mesmo que isso signifique por a própria vida em risco. Foi o que Claire DeStratis, uma australiana de 33 anos, fez para que pudesse salvar Jake, seu filho de 6 anos: ela se submeteu a um transplante de fígado e arriscou tudo para tentar salvar o menino, que tinha poucos dias de vida restantes depois de contrair uma infecção na escola, no mês de fevereiro, que logo se transformou em uma hepatite.
A situação de Jake era tão grave que ele estava sobrevivendo apenas graças a um aparelho que, por um determinado tempo, substitui as funções de um órgão – ao qual estava ligado. Ao todo, foram 18 horas de cirurgia para poder realizar o transplante: Claire foi operada por 6 horas, enquanto o menino ficou dentro da sala de cirurgia por 12 horas.
“Quando descobrimos a hepatite, acreditamos que Jake iria melhorar”, Claire contou ao Daily Mail. Ela disse que o menino estava frequentando a escola há apenas 11 dias quando contraiu um vírus. Logo em seguida, ele começou a vomitar muito e os olhos do menino começaram a ficar completamente amarelos. “Mas ele piorou rapidamente. Ele precisava de um transplante de fígado. A primeira coisa que eu perguntei foi se eu ou meu parceiro éramos compatíveis”.

A situação era ainda mais complicada porque os médicos, segundo Claire, não queriam doadores vivos para fazer o transplante de fígado em Jake. Mas o tempo da criança estava se esgotando, assim como as alternativas para poder salvar a vida dele. Foi assim que Claire pôde doar uma parte de seu fígado para o filho.
“Tudo funcionou como um milagre. Os cirurgiões disseram que o pedaço de fígado doado estava funcionando de forma fantástica. Eles estão extremamente felizes com a forma como tudo acabou”, a mãe celebrou.
Jake está se recuperando da cirurgia no hospital agora, graças à mãe e aos médicos. “Depois da operação, o cirurgião veio e disse que eu salvei a vida dele”, ela contou. “Mas eu disse que, na verdade, foram eles que salvaram a vida do meu filho”.
