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Mãe com açúcar e outros ingredientes

Por Redação Pais&Filhos
16/08/2013
Em Família

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Na blogosfera, ela é conhecida como Vovó Neuza. Aos 83 anos, Neuza Guerreiro de Carvalho, avó de André, Victor e dos gêmeos Bruno e Tiago, personifica muito bem o modelo de avó contemporânea, que trabalha, frequenta academia, sai para dançar, faz cursos e se conecta com o mundo (ah, sim, e com os netos!) através da internet. Ela criou o blog da Vovó Neuza para registrar histórias da família e nunca se sentiu intimidada pelos avanços da tecnologia. “Aprendi por pura necessidade. Filhos e netos falavam uma linguagem que eu não entendia. Computador virou uma ferramenta indispensável na minha vida, tanto para a produção de textos, como para comunicação e pesquisa”, conta ela. Receita para ser avó nos tempos atuais? Ela tem a resposta: “As palavras-chave são: respeito e tolerância”.

Esse tipo de comportamento em nada lembra a imagem da vovó criada por Monteiro Lobato na década de 40: uma senhora de cabelos brancos sentada em sua cadeira de balanço fazendo tricô – a famosa Dona Benta, que tinha sempre um bolo no forno para receber a visita dos netos, adorava reunir a família em torno de uma farta mesa de delícias preparadas especialmente por ela. Apesar da mudança que separa a Vovó Neuza da Dona Benta, a imagem das avós ressurge no século 21 como uma das principais personagens da família, só que em novo formato. Em O Livro dos Avós – na Casa dos Avós É Sempre Domingo?, a terapeuta Lidia Aratangy e o pediatra Leonardo Posternak revelam que o século 21 é dos avós. A explicação é simples: com o aumento na expectativa de vida, os avós têm cada vez mais chance de acompanhar seus netos do nascimento à vida adulta. E as pessoas tornam-se avós mais cedo, entre os 50 e 60 anos, e podem curtir esse papel gostoso em pleno vigor físico e mental.

Embora muitas avós exerçam sua profissão, elas disponibilizam mais tempo para os netos do que conseguiram para seus filhos. “Sempre que posso corro para ver meus netos, brinco, faço dormir, assisto desenhos, faço bolo e, quando dá, fico com eles para ajudar os pais”, comenta a representante comercial Sueli Rodrigues dos Santos, 54 anos, avó de Dudu e dos gêmeos Laura e Pedro.

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Avós deseducam?

A maturidade e experiência são outros aspectos que ajudam a desempenhar o papel de avó de forma mais plena e sem o peso da responsabilidade que se ganha ao ser mãe, ou seja, as avós podem (e devem) desfrutar de uma relação de cumplicidade, mimos e caprichos com os netos. Elas levam fama de permissivas, mas também sabem impor limites.

Mas essa não é uma obrigação delas, que fique bem claro. “Os limites das avós costumam ser menos rígidos do que os dos pais porque as avós já não estão mais preocupadas em provar que estão certas”, pondera Lidia Aratangy, avó de Yasmin, Yuri, Théo, Nico, Martim, dos gêmeos Félix e Ian, Yan e Anna Laura.

Creusa Evarista da Silva, 63 anos, cuida dos netos João Pedro e Marcos Vinícius na parte da manhã, antes de irem para a escola, e à tarde, quando voltam. Ela admite que é cansativo, mas também gratificante passar esse período com os pequenos. É categórica: “Detesto tricô e bordado”. E completa: “Acho importante cultivar as raízes da família e ajudo a educá-los”. A psicóloga Teresa Garbayo dos Santos, avó de Eduardo, Raphael, Isabel e Victória, e autora do livro recém- lançado Conversando com Casais Grávidos, afirma ser fundamental ter essa questão esclarecida. “Educar, dando limites, é papel dos pais. Avós têm um papel importante, mas diferente. Geralmente, avós são um apoio, ficando, por exemplo, com os netos uma parte do dia enquanto os pais trabalham ou fazem um programa a dois.”

Esse suporte aos pais é, ao mesmo tempo, um benefício aos netos, proporcionando-lhes afeto, cuidados, conversas, atividades importantes para seu desenvolvimento cognitivo e psicossocial. A conhecida frase “pais educam e avós deseducam” não é 100% verdadeira. As avós devem usar todo seu afeto e paciência para impor limites aos netos desde que elas sigam os valores que os pais passam para os filhos no dia a dia.

Entre tantos modelos novos de relação, existem ainda aqueles relacionamentos entre pessoas queridas que têm que driblar a distância. Imagine morar longe da avó. Agora imagina poder passar as férias com ela. A jornalista aposentada Marcia Lobo, 66 anos, avó da Carol, Duda e Babi, mora em Cunha, interior de São Paulo, e adora receber as netas nas férias. Já passaram mais de dois meses sem se verem, mas se falam por telefone e email. A distância incomoda um pouco, mas não prejudica o vínculo. “O legal da nossa relação é que somos amigas. Somos próximas apesar de estarmos distantes”, conta Marcia.

Memória viva

A relação entre avós e netos transcende qualquer outra experiência. Contribui para a construção da memória da família, o encontro de gerações e a formação de identidade. Ninguém melhor do que as sábias avós para lembrar e contar histórias antigas sobre os pais, as viagens, os encontros. “As avós são as únicas a poder transmitir esse relato em primeira mão. Um dos fatores importantes para o equilíbrio emocional da criança é ela saber de onde vem sua família”, explica Lidia, que tem uma cadeira de balanço, gosta de fazer tricô, mas está longe de ser uma Dona Benta.

rcício de adaptação, convidando as avós a participarem de atividades familiares. “As avós fazem isso, ensinam aos netos o exercício do resgate”, diz Natércia Tiba, psicoterapeuta de casal e família e neta de Vitória e Arminda. Essa convivência entre avós e netos é benéfica para ambos. Para as avós, a chegada dos netos traz mais energia, vitalidade, esperança e um desejo em dar continuidade à sua história. É perceptível o brilho nos olhos da arquiteta Silvia Rubinstein, 57 anos, avó de Cecília e Oliver, ao tentar descrever a emoção em ser avó e ter a oportunidade de preservar a história familiar. “É até melhor que ter filho. Claro que nada se compara à emoção de ter filho, mas ser avó não tem o peso das obrigações e responsabilidades de quando se tem um filho. É a continuidade da nossa história”, relata.

Se você perguntar qual a receita para ser avó nos tempos atuais, a resposta é unânime: não existe. “Existe um amor inexplicável, uma vontade grande de estar com eles, de passar um pouco de nossas experiências e também aprender com as crianças. A evolução faz parte da vida e hoje as crianças são muito rápidas, estão sempre antenadas e nós, como avós, temos que acompanhar esse modelo e aproveitar o máximo possível com muito prazer”, afirma a avó Sueli. O tempo passa, as formas se renovam, mas uma coisa é certa: avó continua sendo a mãe com açúcar!

Pequeno manual das avósConselhos do Livro dos Avós – Na Casa dos Avós É Sempre Domingo?, da terapeuta Lidia Aratangy e do pediatra Leonardo Posternak:

  • Esclareça quais são as suas possibilidades reais (materiais e psicológicas) de cuidar dos netos.
  • Estabeleça um horário na semana em que você está disponível.
  • Sempre que possível, promova comemorações familiares em sua casa, para enriquecer as lembranças dos netos.
  • Os conselhos só devem ser dados quando solicitados e devem ser oferecidos com a consciência de que são apenas conselhos.
  • Valorize os êxitos e conquistas das crianças, sem esquecer que os adultos também gostam de ter suas vitórias reconhecidas: lembre-se de elogiar também seus filhos.
  • Use e abuse do arsenal de fotos e vídeos da família.
Tags: Tios e Avós
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