
Após Emily Cleary, mãe de 2 crianças, pegar caxumba aos 40 anos, ela decidiu explicar porque acha que as regras das escolas deveriam ser mais rigorosas quando o assunto é vacinação.
Emily foi uma das poucas crianças de sua geração que não pegou a doença. Porém, ela foi atingida aos 40 anos de idade. “Minhas glândulas incharam e eu tive febre muito alta. Fiquei de cama por uma semana e fiquei em quarentena por quase duas semanas, porque eu era um risco à saúde pública”, ela diz ao The Sun.
Os efeitos duraram meses, ela sofreu infecções secundárias como meningite e, além disso, seu sistema imunológico ficou muito fraco. A caxumba é transmitida como resfriado comum, então tudo que uma pessoa precisa fazer é espirrar ou tossir na direção de alguém que, se não tiver imunidade, será infectado.

Emily diz que sua situação era ruim, mas que se tivesse passado o vírus para um bebê ou para um parente idoso, as repercussões seriam fatais: “Tudo isso porque alguém decidiu não imunizar o próprio filho. Aquela criança poderia muito bem ter matado alguém e os pais nem saberiam disso”, ela desabafou ao The Sun.
“Se houvesse alguma maneira de encontrar o pai que me fez passar por isso, eu pediria para proibir o filho dele de frequentar a escola e explicaria o sofrimento que eu e minha família passamos por causa da atitude dele”, conclui.

Emily diz que não é possível continuar permitindo que o movimento anti-vacina coloque vidas inocentes em risco. “Talvez precisemos fazer como a Itália e banir crianças não imunizadas não apenas de escolas, mas de todos os lugares públicos, até que os pais comecem a ter bom senso”, ela sugeriu.
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