Família

Mãe de bebê de 5 meses que nasceu com buracos no coração faz desabafo: “Não sei se aguenta”

Reprodução/Facebook

Publicado em 21/07/2023, às 08h35 - Atualizado às 08h36 por Mayara Neudl


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Em fevereiro de 2023 em Pato Branco, no Paraná, nasceu Luiza Espíndola Faccin. Porém, desde maio ela está internada e entubada.

Acontece que ela tem duas más formações em seu coração que possui cavidades onde deveria ser fechado, e isso faz com que o sangue passe de um lado para o outro, o que não deveria existir.

Luiza está internada desde os seus 3 meses de idade pelas complicações que tem (Foto: Reprodução/Facebook)

Essas condições são chamadas de comunicação interventricular (CIV) e comunicação interatrial (CIA). Na CID há esse orifício na parede do coração que divide as câmaras direita e esquerda que bombeiam o coração. Já na CIA, o lado direito que deveria só receber o sangue do corpo e mandá-lo para ser oxigenado no pulmão, também recebe o sangue já oxigenado que vem do lado esquerdo.

Luiza nasceu com 2,3 kg e por se cansar muito mamando, não conseguiu engordar. O ideal para um bebê de cinco meses como ela, seria 5 kg do que ela tem hoje, 3,4 kg.

Ela tem uma combinação de duas más formações congênitas em seu coração (Foto: Reprodução/Vakinha)

A mãe da menina, Patrícia Faccin, contou ao Metropoles que ela sempre se esforçou muito na amamentação e sabia que não era normal.

“Lutei até entender. Primeiro me disseram ser uma bronquite. Não era. Pior que nem depois do diagnóstico certo me informaram. Tive de pesquisar no meio do desespero para entender o caso”, desabafou Patrícia.

A bebê tem dificuldades para mamar pelo esforço que é preciso fazer (Foto: Reprodução/Facebook)

A bebê é irmã de um casal, Gabrielly, de 14 anos, e Caleb, de 5. A mãe, que é manicure, fechou o salão de beleza para acompanhá-la em sua internação.

Pela delicadeza do quadro, Luiza ainda não pôde realizar a cirurgia necessária. Os médicos precisam que ela ganhe mais peso, o que não acontece de maneira natural.

Ela espera se recuperar das complicações geradas pelas más formações para poder operar (Foto: Reprodução/Facebook)

O pulmão de quem tem essa combinação de más formações fica sobrecarregado por receber mais sangue do que deveria, e fica mais suscetível a infecções. Em maio ela foi intubada, devido a uma pneumonia, e está assim desde então.

A mãe disse que tem esperança: “Minha filha teve várias complicações e, enquanto não melhorar delas, os médicos não farão a cirurgia no coração. Mas eu tenho certeza que ela vai se recuperar, só não sei se aguenta esperar tanto”, desabafou.

Por isso, a família criou uma vaquinha online para que, após se recuperar das infecções, ela possa ter acesso rápido a cirurgia e tratamentos, e não corra o risco de ter que esperar muito tempo para se curar. Eles esperam juntar o montante de R$ 50 mil que são necessários para os procedimentos.

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