Na quinta-feira, 4 de janeiro, em torno das 16h30, o menino Edson Davi, de 6 anos de idade, foi visto pela última vez brincando perto da barraca onde os pais trabalham, na altura do Posto 4 na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
As buscas pela criança seguem, mas a Polícia Civil do estado acredita que ele tenha se afogado. Apesar disso, a mãe de Edson Davi, Marize Araújo, não concorda com a corporação. De acordo com ela, o filho teria sido sequestrado.
Marize afirma que a teoria da polícia não faz sentido. “O que eles falaram é que foi afogamento, mas sem corpo? Os bombeiros que estavam de plantão no dia não viram afogamento nenhum, tenho testemunhas que também não, sabe? Tenho certeza que ele não se afogou”, ressalta em entrevista ao jornal O Dia.
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Ela conta o que sente. “É tudo muito estranho, tem tanta coisa que a gente precisa trabalhar ainda, tem que ser tudo com calma e cautela, mas não vamos desistir. Tenho certeza que ele foi sequestrado e enquanto não encontrar meu filho, vivo ou morto, não vou desistir”, defende.
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A mãe ainda conta um desejo. “A gente quer tentar conseguir as imagens que aparecem ele pra gente poder olhar. Não queremos fazer o trabalho da DDPA [Delegacia de Descoberta de Paradeiros], mas como são muitos casos pra eles investigarem, acaba não tendo essa atenção que a família tem pra olhar as imagens. Queremos tentar achar alguma pista, temos muitas perguntas sem respostas”, lamenta.
No sábado, 13, família e amigos fizeram um protesto no local onde Edson Davi foi visto pela última vez, contestando o afogamento da criança e pedindo acesso às câmeras de seguranças. “Liberem as câmeras, deixem eu saber o que aconteceu com meu filho Davi”, os pais escreveram em uma das faixas da manifestação.
