Mãe de Susana Naspolini conta que ela morreu de mãos dadas com a filha

Durante o velório de Susana Naspolini, que faleceu por conta de uma câncer na bacia, a mãe dela, Dona Maria, de 78 anos, conversou com a imprensa presente na igreja São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul da cidade, nessa quinta feira, dia 27 de outubro, onde ocorreu a despedida da jornalista. Ela conta que a Susana morreu de mão dadas com a filha, Julia, de apenas 16 anos.

“A Julinha é uma dos meus cinco netos. Perdeu o pai aos 8, agora perde a mae, mas ela tem uam compreensão absurdamente da idade que ela tem. A gente sempre também foi muito aberto com ela. A nossa família, a minha família particularmente, é muito próxima dela. Ela nunca perdeu os vínculos com Criciúma, com Santa Catarina. As duas sempre forma para lá em qualquer oportunidade. Isso eu esotu insistindo muiti com ela: ‘Julia, você perdeu a mãe, o pai, mas somos todos uma família. Conta sempre com isso. Perdeu duas pessoas que você ama muito,e stá sofrendo, mas nos somso sua família. E você não se preocupa co isso que nós vamos ser dsua família”, conta com toda serenidade Dona Maria.

Ela também comenta que a jovem menina perdeu o pai aos 8 anos de idade, mas que terá todo o apoio de seus familiares e que não está sozinha nessa: “A Julinha tem uma compreensão absurdamente além da idade que ela tem. A gente sempre também foi muito aberto com ela. A nossa família, a minha família particularmente, é muito próxima dela. Ela nunca perdeu os vínculos com Criciúma, em Santa Catarina. As duas sempre foram para lá em qualquer oportunidade. Isso eu estou insistindo muito com ela: ‘Julia, você perdeu a mãe, o pai, mas somos todos uma família. Conta sempre com isso. Perdeu duas pessoas que você ama muito, está sofrendo, mas nos somos sua família. E você não se preocupa com isso que nós vamos ser sua família”.

Com a morte da mãe, filha de Susana Naspolini fica órfã: ela já havia perdido o pai aos 8 anos

Júlia Naspolini, filha da jornalista Susana Naspolini, que morreu nessa terça-feira, dia 26 de outubro, sempre esteve ao lado da mãe em toda a luta contra o câncer. A repórter recebeu no dia 23 de maio de 2022, o diagnóstico de que estava com câncer pela quinta vez, e desta vez a doença se localizava em outro lugar. Susana contou que os remédios que estava tomando não estavam resolvendo e nem sequer regredindo a doença, mas mesmo assim sua filha nunca deixou a mãe sozinha.

Mesmo com a piora de Susana, Julia pedia por orações nas redes sociais e acreditava na cura. Em uma postagem feita pela menina no Instagram oficial da mãe, ela suplica aos seguidores que mandassem energias positivas para a melhora da mulher doente. “Por favor, por favor rezem para ela ficar aqui para Deus dar um jeito nela. [Ela] vai ficar aqui com a gente por mais tempo, por favor, por favor, peça para ela ficar aqui com a gente com mais tempo, ela precisa muito coração de vocês. Eu sei que todo mundo que está aqui gosta muito dela e quer muito o bem dela. Então eu queria por favor pedir para vocês rezarem por ela. Eu queria por favor pedir para rezarem muito por ela”, finalizou ao fazer o pedido aos internautas.

A jovem de 16 anos também esteve ao lado da mãe no processo de perda de cabelo e em um emocionante vídeo postado nas redes sociais, ajuda a mãe a raspar a cabeça, após a jornalista tomar a decisão ao notar que os procedimentos causaram uma grande queda capilar.

No dia do falecimento, Julia comunicou a morte da mãe no perfil da jornalista nas redes sociais, mesmo com o “coração doendo”, como escreveu. Essa não é a primeira perda da menina. Quando ainda tinha 8 anos de idade, a criança perdeu o pai, o comentarista esportivo Maurício Torres, então com 43 anos.

Ele faleceu em 2014. Ainda casado com Susana, o também jornalista passou mal durante uma viagem de avião entre o Rio de Janeiro e São Paulo, onde estava indo para as gravações de “offs” para o “Esporte Fantástico”, da Record. Logo após o desembarque, ele foi direto para os hospital Sírio-Libanês com fortes dores na região peitoral. Na época, os médicos diagnosticaram que ele havia sofrido uma arritmia cardíaca, não um infarto, como foi suposto. Submetido a exames mais rigorosos, constatou-se a existência de uma infecção, que mesmo combatida com antibióticos, não regrediu agravando o seu estado. Maurício ficou um mês internado, mas acabou falecendo pouco tempo depois.