Antes de ser mãe, Lindsey era babá e ela se considerava uma babá muito boa. Por conta disso, ela sempre imaginava que seria a melhor mãe quando tivesse seus próprios filhos. Até que a maternidade chegou e mudou toda a opinião de Lindsey.
O coelhinho está cansado por Lindsey DeAngelis
Eu era uma babá fantástica. Dessas que tinha energia ilimitada para brincadeiras como “Simon diz”. Estava disponível em qualquer lugar, a qualquer hora. Os pais me contratavam para tudo, desde algumas horas de cuidado em casa até festas de aniversário porque eu sempre fui divertida e nunca me cansava. Eu mal podia esperar para ter meus próprios filhos porque eu sabia que seria a Mãe do Ano. E então eu tive cinco filhas – todas meninas.
Hoje eu me vejo com todas elas na sala de espera do dentista enquanto minha filha mais velha coloca aparelho. Eu distribui para cada uma delas celulares e tablets, e depois me sentei e tentei descansar ao máximo antes que elas começassem a ficar agitadas.
Por que não tem nenhuma brincadeira de “Simon diz” ou jogo da memória? Onde está a mãe que faria tudo isso? Eu não faço ideia. Eu só sei que estou exausta. A única energia que eu tinha foi suficiente para me trazer aqui e acabar. Eu só preciso de silêncio e cafeína. As meninas ficam quietas e eu fico feliz, com uma pontada de tristeza.
Naquela noite eu resolvo fazer as brincadeiras, principalmente por me sentir culpada por mais cedo e encontro a energia que preciso para brincar de “Simon diz”. Todas elas dão risada, gostam da brincadeira e me perdoam por não dar atenção mais cedo e suborná-las com chocolate.
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